MANUTENÇÃO

Dois incêndios foram registrados nos últimos dois dias no Brasil. Na manhã de quinta (27), o Hospital Estadual de Santana (HES), no Amapá (AP), pegou fogo, e na manhã deste sábado (29), o sinistro ocorreu a casa de máquinas, que fica no quinto andar do Hospital Santa Luzia, em Brasília (DF). Nos dois casos, o fogo foi rapidamente controlado e ninguém ficou ferido. Mesmo assim, a Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH) aproveita a oportunidade para ressaltar que estes não são casos isolados, e que a frequência com que os hospitais pegam fogo é maior do que se imagina, mas também adverte que é preciso investir na segurança dos edifícios ainda na concepção do projeto e, além disso, fazer a manutenção preventiva corretamente. Um evento como este pode tomar grandes proporções, trazer sequelas e até e causar a morte de pacientes, familiares e colaboradores dos hospitais - como ocorreu no Hospital Badim (RJ), em setembro de 2019, quando 22 pessoas perderam a vida. “Por isto, a ABDEH ressalta que é necessária a conscientização dos gestores de instituições de saúde para que desde a idealização do projeto seja preconizada a construção de ambientes seguros, que incorporam sistemas adequados de proteção contra incêndio, em particular os sistemas de proteção passiva, conjunto de medidas que objetivam impedir ou mitigar os efeitos da propagação do incêndio e que estão relacionadas prioritariamente com as definições arquitetônicas do edifício hospitalar”, considera Doris Vilas-Boas, arquiteta especialista em Sistemas de Saúde, diretora de Comunicação da ABDEH.



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