Nilson Leitão comemora notas do Enade dos cursos de medicina em Rondonópolis e Sinop

Candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB) comemorou os resultados da avaliação dos cursos de medicina no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), realizado pelo Ministério da Educação que avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação. O curso de medicina em Rondonópolis obteve nota 5, a máxima do Enade, o segundo lugar em Mato Grosso, já o de medicina de Sinop, obteve nota 4, ocupando o terceiro lugar como melhor curso de medicina do Estado. Em primeiro, está o campus da UFMT em Cuiabá.

Levar os cursos de medicina para Sinop e Rondonópolis é uma das grandes conquistas do Nilson Leitão (PSDB), quando foi deputado federal por 8 anos. Ele conseguiu junto ao MEC na época a ampliação de 100 vagas no curso de medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com 60 vagas no campus de Sinop e outras 40 no campus de Rondonópolis, transformada posteriormente por ação do senador Wellington Fagundes em Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). A implantação dos cursos de medicina no interior foi autorizada em 2014.

“Foi uma oportunidade e trabalhei por isso desde que era prefeito de Sinop. Mato Grosso tinha 100 vagas na UFMT para todo estado, dobramos isso passando de 100 para 200 contemplando as regiões Norte e Sul, mas infelizmente parou por aí, não levantaram mais essa bandeira. Eleito senador da República, quero lutar para implantar curso de medicina no Araguaia com 50 vagas, não é possível os jovens de Mato Grosso continuar saindo para fazer medicina na Bolívia. Temos que dar mais oportunidades, criando cursos como enfermagem em Alta Floresta, Juína, Norte do Araguaia. A saúde precisa de mais profissionais, vimos isso durante a pandemia”, destacou Nilson Leitão.

Para o cirurgião plástico e professor de medicina da UFMT campus de Sinop, Assaad Naim, o curso fez diferença para a saúde pública do município. “Houve um ganho de mão dupla. O SUS ganhou com a implantação do curso de medicina uma vez que a presença do aluno dentro das unidades de saúde, sejam elas em qual nível for, cria um ambiente de perguntas e dúvidas que instiga a busca de respostas, de adequações e melhorias. Por outro lado, o curso de medicina ganha com o sistema SUS uma vez que, não tendo hospital escola próprio, é através da rede de atendimento SUS que o aluno pode ter contato com os pacientes e com as patologias além de, ainda no seu período de formação, perceber a realidade da saúde do nosso país”.

Durante a pandemia, a presença de estudantes de medicina em Sinop trouxe um diferencial ao atendimento. Houve ações proativas e conjuntas entre professores e estudantes com os órgãos públicos, montando equipes de diagnóstico e monitoramento da doença e dos pacientes. “Dentre as diversas propostas podemos destacar ao menos três ações de grande impacto, sem demérito às outras: UFMT contra o Corona VírusCall Center, UFMT contra o Corona Vírus WhatsApp e a realização de teste rápido. Essas ações são efetuadas por equipes que monitoram os exames e a saúde das pessoas com suspeita ou diagnóstico de COVID-19, realizando acompanhamento altamente personalizado desses pacientes. Essa iniciativa, além de humanizada, propicia a criação de um banco de dados com informações precisas da população acometida”, destacou o médico. 



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