Derrotada nas eleições, Gisela Simona pensa em migrar para o partido de Emanuel Pinheiro

Depois de disputar a Prefeitura de Cuiabá ano passado e ficar em 3º lugar, Gisela Simona (Pros) avalia um convite feito pelo líder do MDB, Carlos Bezerra, para migrar de sigla, que por sinal, é partido de Emanuel Pinheiro. 

 
De olho na chapa que deve disputar Câmara dos Deputados e Assembleia, Bezerra já começou a sondar nomes que possam pesar nos votos, considerando que no pleito de 2022 não será possível ter coligação. 
 
No segundo turno, Gisela rompeu com o grupo com quem disputou a Prefeitura da Capital para apoiar Abílio Júnior (Pode) mesmo após embate durante o primeiro turno quando ele chegou a dizer que ela seria boa candidata, "mesmo sendo mulher". 
 
“Pesa na decisão o convite ter vindo do líder do partido, mas vou aguardar ver quem fica e quem sai do MDB. Não seria adequado ir para o partido do prefeito que acabei de competir no pleito municipal”, disse 
 
Ela ainda pondera o convite de Bezerra e lembra que “em uma eleição de chapa pura, 50% da vitória depende da chapa”. Mas não sabe ainda se vai concorrer a uma vaga no Congresso ou na AL, “tudo depende de formação de chapa”. 
 
A ex-superintendente do Procon ganhou visibilidade ao estrear na política na eleição de 2018, quando recebeu mais de 50 mil votos para deputada estadual. 
 
Na eleição em Cuiabá, apesar de ter conseguido uma boa votação, sofreu desgaste interno no Pros ao apoiar Abílio e ela não terá, em 2022, o apoio de dos nomes do partido com quem divide base eleitoral, o sindicalista Oscarlino Alves. 
 
Ele é vice-presidente do diretório estadual e, ainda com as diferenças com Gisela, duvida que ela saia da sigla e aposta que a advogada se manterá no Pros para entrar no pleito do próximo ano. 
 
“Penso que o desgaste e perda de capital político dela, e o desafio de se viabilizar para 2022 com chapa pura, torna o Pros mesmo rachado um caminho para ela. Não contando mais com meu apoio”, avalia.


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