Selma diz que encaminhou documento ao TJ informando de grampos irregulares
Mais um episódio do caso dos grampos ilegais. Ontem, a juíza Selma Rosane de Arruda e a delegada Alana Cardoso foram ouvidas como testemunhas de defesa do cabo Gerson Correa pelo juiz Murilo Mesquita Moura da 11ª Vara Criminal de Cuiabá.
Selma confirmou em depoimento que a ex-amante e a ex-assessora do ex-chefe da Casa Civil do Estado Paulo Taques, Tatiana Sangalli e Caroline Mariano, tiveram os telefones grampeados ilegalmente por 15 dias autorizado por ela e que ao desconfiar que eram grampos ilegais encaminhou um ofício ao Governo do Estado e à Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) dizendo que os números pertenciam a pessoas ligadas ao ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques e que os números da ex-amante de Paulo Taques e da ex-assessora da Casa Civil foram inseridos a pedido da delegada Alana Cardoso.
Em seguida foi ouvida a delegada Alana Cardoso que contou que era a responsável por ouvir as conversas captadas no celular de Sangalli, enquanto o delegado Flávio Stringueta ouvia as interceptações de outros alvos.
Ela disse que após o caso se tornar público foi interrogada pelo ex-secretário de Segurança Pública Rogers Jarbas que queria informações que pudesse usar para atingir o promotor de Justiça Mauro Zaque que denunciou o caso.