Operação da GCCO prende envolvidos em fraudes em processos de remissão de pena
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) está cumprindo mandados em Cuiabá na primeira fase da Operação Regressus em que combate esquema que falsificavam certificados documentos no intuito de diminuir a progressão de pena para que bandidos pudessem conseguir a liberdade mais cedo.
A polícia já está na rua para cumprir 3 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Rio de Janeiro.
Foram presos Márcio Batista da Silva, 41, cujo apelido é Dinho Porquinho que mora no condomínio Bonavita, em Cuiabá e Marcelo Rocha conhecido como Marcelo VIp. Ambos são acusados de lavagem de dinheiro visto que o que ganham não correspondem ao padrã de vida que os 2 têm. Vip ficou conhecido por ser passar por filho do dono da empres GOL linhas aéreas.E Porquinho por envolvimento no tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
Se odelegado Diogo Santana, titular do GCCO nas investigações do esquema para poder reduzir sua pena, a polícia identificou a discrepância no patrimônio dos 2 que estariam ganhando dinheiro de forma ilícita.
Eles pagavam R$ 15 mil para o ex-assessor que fornecia os comprovantes falsos para apresentar em juízo reduzindo assim a pena de cada um. A GCCO acredita que foram usados em pelo menos 35 processos.Os atestados eram da Fundação Nova Chance, Uniorka e Senai que foram alvos de busca e apreensão e devem ficar sob investigação para levantar se há funcionários que estavam ajudando no esquema.
O caso foi pelo juiz Geraldo Fidelis.
