Assembleia Legislativa recorre a justiça para votar soltura de Mauro Savi

Para tentar libertar o deputado estadual Mauro Savi do DEM preso no dia 9 de maio, na Operação Bônus, 2ª fase da Operação Bereré por envolvimento em esquema de fraude, desvio e lavagem de dinheiro na ordem de R$ 27,7 milhões no Departamento de Trânsito (Detran), a Procuradoria da Assembleia Legislativa (AL) entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça (TJ) na tentativa de derrubar a decisão que impede o plenário da AL de cassar, por meio de votação, o mandado de prisão contra o deputado.

O mandado foi protocolado na sexta-feira (11) tem como relator o desembargador Juvenal Pereira e o pedido será julgado pelo Pleno do Tribunal.

O desembargador José Zuquim enviou oficia para a Assembleia alertando que já notificou o secretário Fausto Freitas e o diretor do Centro de Custódia, José Eliseu, que Savi não deve ser liberado mesmo que o plenário da AL vote pela soltura dele.

Agora a possível votação da revogação da prisão depende da decisão do Pleno. Caso seja autorizada, a sessão para votar a revogação da prisão será presidida pelo deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), visto que o presidente da AL, deputado Eduardo Botelho, se colocou impedido já que também é um dos investigados na Operação Bônus, por ter sido sócio da empresa Santos Treinamento, usada para o desvio de dinheiro do Detran.

Na Operação Bônus que teria começado na gestão do ex-governador Silval Barbosa continuou na de Pedro Taques inclusive com o envolvimento de seu primo que foi chefe da Casa Civil Paulo Taques que está preso assim como seu irmão Pedro Zamar Taques, e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e José Kobori.


 



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