Investigação aponta que avó e bisavó índias teriam premeditado a morte da criança
As investigações que estão sendo feitas pela Polícia Civil no caso da bebê índia enterrada viva em Canarana pela bisavó apontam que a morte da menina foi premeditada pela avó e pela bisavó por conta da mãe ter 15 anos e ser mãe solteira e o pai ser casado com outra índia.
A polícia prendeu a avó Tapoalu Kamayura, 33 anos, nesta sexta-feira(08) e a bisavó Kutsamin Kamayura, 58 anos já estava presa desde terça-feira (5). Segundo o delegado Deuel Paixão de Santana as 2 confessaram que tentaram fazer a mãe de 15 anos abortar o bebê e coagiram a família a não falar com a polícia sobre isso.
Tapoalu ainda tentou sustentar em seu depoimento que queria a neta. E a bisavô Kutsamin disse que enterrou a bebê porque não chorou e acreditou que estava morta.
O bebê ficou embaixo da terra por 7 horas e foi desenterrada pela polícia que recebeu informação do crime. Porém, a saúde da criança ficou comprometida. Ela está internada em Cuiabá na UTI da Santa Casa de Misericórdia em estado grave.