Asteroid Day em MT sensibiliza para perigo que ronda o planeta

Neste sábado (30) foi marcada a celebração final da campanha de sensibilização da sociedade acerca do perigo da queda de asteroides no planeta Terra. A Campanha, denominada “Asteroid Day”, tem o ápice nesta data pelo fato de ser o dia da queda de um corpo rochoso que caiu em Tunguska, na Sibéria, em 1908. A celebração é mundial e Mato Grosso entrou no contexto da campanha em 2017 através do grupo que fomenta a popularização da astronomia no Estado, formado pelo Instituto de Física da UFMT, o Rotary Club de Cuiabá, o Clube de Astronomia de MT e o blog Space News MT e, este ano, pelo Instituto Federal de Mato Grosso – campus de Tangará da Serra. Participaram da ação cerca de 300 pessoas entre Capital e interior. O apoio na capital foi dado pela Assembleia Legislativa que cedeu o local para o evento.

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Em Cuiabá a coordenação ficou a cargo dos graduandos do Instituto de Física – sob a batuta do professor-doutor, Denilton Gaio (primeiro agachado da esq. para a dir.) -, do representante do Rotary Club e presidente do Clube de Astronomia de MT, Paulo Wolkmer (primeiro em pé da esquerda para a direita)

O número pode não ser muito expressivo, mas é que o assunto é algo novo e as pessoas ainda acham o problema, literalmente, distante de sua realidade. Contudo, vale lembrar que, em 2017, mais de 730 asteroides se aproximaram da Terra a uma distância de menos de 10 milhões de quilômetros. Deste número, houve 100 casos de asteroides com mais de 100 metros de diâmetro passando perigosamente próximo do planeta.

Um dos locais onde mais caem pedras rochosas espaciais – devido à sua grande extensão territorial – é a Rússia. Mas, no planeta, existe cerca de 120 crateras gigantescas de asteroides, a maior, na Rússia é a cratera de Popigay, no norte da Sibéria. A cratera interna mede 75 quilômetros, enquanto a externa — 100 quilômetros, tendo sido causadas por uma catástrofe que aconteceu há 36 milhões de anos. Alguns cientistas até relacionam a extinção em massa de seres vivos (cerca de 250 milhões de anos atrás) com a queda de um grande asteroide.

O que podemos fazer?

Apesar de todo esse problema rondar a Terra diariamente ainda não se tem uma forma de impedir que esses asteroides colidam com o planeta. Por isso, em 2014 o Asteroid Day foi fundado pelo cineasta, Grig Richters, a chefe de negócios do Vale do Silício, Danica Remy, o astronauta da Apollo 9, Rusty Schweickart e o Dr. Brian May, astrofísico e guitarrista da banda Queen. Seu objetivo é o de conseguir 100 mil assinaturas para chamar a atenção dos governos para garantirem investimentos no monitoramento dos asteroides, o documento é denominado Declaração 100X.

A Declaração X contém três objetivos: 1) Um rápido aumento em 100 vezes na descoberta e rastreamento de Asteroides Próximos da Terra para 100 mil por ano nos próximos dez anos, 2) Empregar tecnologia disponível para detectar e rastrear os Asteroides próximos da Terra que ameaçam as populações humanas através de governos e organizações privadas e filantrópicas e, 3) Adoção global do Dia do Asteroide, aumentando a conscientização do perigo dos asteroides e nossos esforços para prevenir impactos, em 30 de junho. Este objetivo final foi cumprido com a Declaração das Nações Unidas de dezembro de 2016. 



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