Pai denuncia negligência atendimento em Conselho Tutelar e empresa de viagem por embarque de menor
O senhor Paulo Roberto, está denunciando o Conselho Tutelar do Planalto por negligência, quando solicitou o atendimento por parte do mesmo, devido a problemas com a sua filha menor de idade. Ele relata que buscou ajuda do órgão, pois ao procurar pela filha não obteve resposta da mãe de onde ela estaria o que o levou a imaginar que tivesse viajado para o estado de Rondônia cidade natal dos pais, desacompanhada de sua responsável e sem a autorização dele.
A pergunta do pai é como uma empresa de viagem autoriza embarque de menor de idade sem antes verificar se o acompanhante são os pais da criança.
De acordo com o pai, no final de 2017 solicitou a mãe autorização verbal para levar a filha em uma viagem, a mãe autorizou, porem denunciou que tivesse levado a criança sem autorização e conseguiu na justiça uma medida protetiva, aonde o mesmo não pudesse mais pegar a filha, ficando ao encargo dos avós a responsabilidade das visitas.
“Não tenho certeza que ela tenha viajado, já que, pois por motivo de viagem anterior a mãe da menor me acionou na justiça e eu tenho uma medida protetiva. A medida foi por motivo de uma viajem que realizei como minha filha no final de 2017, com a autorização verbal da mãe, mais após isso me denunciou e não posso ir até a casa onde elas residem, por isso procurei o Conselho para que eles me auxiliassem, porém não obtive respaldo por parte do conselheiro responsável”, disse Paulo.
O pai disse que a quase 30 dias não tem noticias da filha e amigos disseram que a mesma estava em Rondônia na casa dos avós paternos, porem os amigos não souberam disser quem levou a criança, já que a mãe se encontra na cidade.
Preocupado com o paradeiro da filha e sem ter a certeza de onde esta, já que está sem se comunicar com os pais, na manha de domingo ele foi orientado a procurar o Conselho Tutelar para obter informações sobre o paradeiro da minha filha, já que a mãe não o comunicou , foi então que procurou a sede dos conselhos do bairro Dom Aquino, onde funciona o plantão aos domingos.
Paulo disse que foi atendido por um conselheiro do planalto, por nome Nino e foi comunicado pelo mesmo de que na segunda-feira (23), iria entrar em contato com a mãe da criança. “Deixei o endereço e o telefone com o conselheiro. Na segunda-feira entrei em contato com ele e me disse que não tinha conseguido falar no numero que passei, informei outro numero e novamente entrei em contato ontem (24) e novamente disse que não conseguiu contato e que não foi até a residência porque não tinha carro para realizar a visita, pois outro conselheiro estava ocupando o carro. Passei outro numero de telefone, e disse que não obteve resposta. Já na quarta-feira (25) o conselheiro disse que foi na casa mais não achou ninguém na casa. E ficou por isso mesmo. Estou sem saber onde está a minha filha a quase um mês, de forma está, com quem está, já que não fui comunicado da viajem. Percebi a má vontade por parte do conselheiro para ajudar no caso com minha filha e ainda como mais uma tentativa mandei um email para o conselho solicitando informações e não obtive retorno”, pontua o pai.
Conforme o pai, ele tem informação de que a filha esteja no estado de Rondônia, com os avós paternos, sem a responsável e sem a sua autorização.
“Peço que o conselho notifique a empresa, ao que tudo indica é a Eucatur, pois é a única que realiza viagem para o Estado de Rondônia que permitiu a viajem da menor sem a devida documentação. Como uma criança viaja sem a autorização dos pais?”, frisou.
Paulo ressalta que as pensões estão em dias e que cumpre com suas obrigações e cumprindo com suas obrigações sabe que tem os seus diretos, de ver a filha e de exigir que seja informado da saída damesma do seu estado de origem, no caso Mato Grosso.
“A minha indignação é que o conselho sendo protetor dos direitos das crianças, não tenha conseguido resolver essa situação e também a empresa que autorizou o embarque de um menor de idade sem solicitar a autorização. Por este motivo comuniquei via e-mail aos sites de noticias para que me ajudem a solucionar essa questão, pois na verdade hoje não sei exatamente onde esta minha filha. O caso é extremamente grave”, disse Paulo.