Presidente do MT Saúde será definido pelo servidor, garante Wellington
O funcionalismo público será um dos grandes protagonistas na gestão de Wellington Fagundes (PR), se eleito. Com a visão de que os trabalhadores são o maior patrimônio de qualquer organização, privada ou pública, o candidato do PR ao Governo do Estado tem enfatizado sua preocupação em garantir melhores condições de trabalho.
Wellington antecipou também que abrirá mão de nomear o futuro presidente do MT Saúde: caberá aos servidores estaduais escolher o gestor do fundo de saúde estatal. “A gestão do MT Saúde pertence ao servidor, que contribui mensalmente, mas nem sempre recebe o serviço. O mais importante é assegurarmos uma gestão eficiente”, declarou Wellington durante entrevista, ao programa Resumo do Dia, da TBO, na noite da última quinta-feira (23)0.
Sobre os indícios de desvio de recurso da autarquia, o republicano reiterou que não é papel do Executivo fiscalizar ou investigar. “Quero olhar para frente, não para o retrovisor. Quero governar. O Ministério Público vai ter que me ajudar a saber onde está esse recurso, porque até CPI já teve sobre isso. A gestão do MT Saúde não pode ser com o governante nomeando quem quer. Pertence ao servidor, que é quem vai escolher o presidente, porque se trata de um patrimônio do servidor”, garantiu.
Não é a primeira vez que Wellington expressa preocupação com as condições de trabalho do funcionalismo público. “O próprio secretário de Planejamento já falou que não terá como pagar salário em dezembro. Isso é muito ruim, porque o servidor precisa estar estimulado, feliz, e não com medo. O Estado precisa muito dessa ajuda”, enfatizou o candidato.
Outro segmento que, segundo a visão de Wellington, irá contribuir em sua gestão, é o dos aposentados. Seu intuito é aproveitar a experiência de quem já viveu e conhece a máquina pública. “Por que não pegar o servidor público que já está aposentado para nos ajudar? Ele tem experiência, já foi capacitado, o Estado já investiu na sua formação. Esse é um trabalho que quero fazer principalmente no primeiro ano”.
ESTATUTO DO IDOSO - Wellington Fagundes foi o precursor do Estatuto do Idoso. Ainda no primeiro mandato de deputado federal, propôs a criação de uma Política Nacional do Idoso, que mais tarde se transformou no estatuto e destina um salário mínimo para as pessoas com mais de 65 anos que não dispõem de aposentadoria. O benefício foi definido na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), que atende também as famílias carentes com filhos que nascem com alguma deficiência física. Atualmente, mais de 5 milhões de pessoas são contempladas no Brasil.





