Mato Grosso tem pressa, destaca Wellington
O candidato ao governo de Mato Grosso pela coligação ‘A Força da União’, Wellington Fagundes (PR), reforçou na manhã de hoje (10) a necessidade de a Assembleia Legislativa adiar a votação do orçamento estadual para 2019 para depois das eleições para que o planejamento financeiro do próximo governo possa ser mais o real possível, atendendo as necessidades atuais. “Não há mais espaço para peças fictícias”, argumentou em entrevista à Rádio Capital, em Cuiabá.
“O novo governador terá de se inteirar o mais rápido possível do texto orçamentário, dialogando com os poderes e com os servidores. Não vou esperar assumir o mandato, porque Mato Grosso tem pressa, e o orçamento precisa ser possível de ser realizado”, argumentou Wellington. O republicano lidera uma ampla frente de oposição à atual gestão, com dez partidos coligados.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2019, encaminhada à Assembleia Legislativa pela atual gestão, prevê um orçamento anual de R$ 19 bilhões, dos quais apenas 9% destinados a investimento.
A “pressa” de Mato Grosso, segundo Wellington, deve-se ao momento crítico vivido no estado. “Há um lastro de mais de 400 obras públicas paradas, a população está frustrada, o servidor está desmotivado e sem esperança. Não podemos virar as costas para isso, por isso digo que Mato Grosso não pode esperar”.
Citando a importância do servidor público, Wellington destacou em seu governo o estado terá o tamanho necessário que precisa ter “para atender a nossa gente, e isso só é possível por meio de um orçamento legítimo e com a maciça presença do servidor”.
A coligação ‘A Força da União’ tem Wellington Fagundes (PR) como candidato a Governador e a servidora pública Sirlei Theis como candidata à Vice-governadora. Os candidatos ao Senado são Adilton Sachetti (PRB) e Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B). Os partidos coligados são PR, PMN, PROS, PC DO B, PODEMOS, PP, PT, PV, PRB E PTB.