Botelho discorda de congelamento do duodécimo por 10 anos
A proposta nacional do corte dos gastos para os 27 Estados em que o duodécimo dos poderes será congelado não é visto com bons olhos pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (PSB) que já comunicou ao governador Pedro Taques (PSDB) que não aceitará.
O congelamento atinge também o Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Assembleia e Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O deputado acredita que deve ser condicionado a crescimento de receita e que o congelamento tem que ter ampla discussão com os poderes. “O governo está propondo o congelamento do duodécimo dos Poderes, sendo corrigido apenas pelo INPC. Isso atrapalha as progressões de carreiras”, diz ele.
Ele propõe que haja um gatilho pra que quando melhorar a situação, melhore para todos e não apenas para o Executivo.
Além dos poderes, o congelamento inclui os salários dos servidores públicos pelos próximos cinco anos ainda o congelamento de todos os concursos públicos e aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%. O que deixou descontente as classes dos servidores públicos.