Escola Técnica de Alta Floresta incentiva estudantes a entrar no mercado de trabalho

Conquistar uma vaga no mercado de trabalho não é tarefa fácil, ainda mais se tratando de jovens sem experiência, que nunca trabalharam. Pensando nisso, a Escola Técnica de Alta Floresta conta atualmente com 93 jovens matriculados no curso de Assistente Administrativo do Programa Jovem Aprendiz.

Há um mês, Anthony Eduard Baleeiro, 17 anos, começou a frequentar o curso e já arrumou o seu primeiro emprego. Ele está trabalhando na Igreja Batista Nacional.

 

Anthony conta que o curso está o ajudando a melhorar seu relacionamento interpessoal e dando a chance dele entrar no mercado de trabalho. “Esse tipo de experiência é muito boa para qualquer carreira que eu vá seguir no futuro. Eu falei assim para os meus pais, agora vou ficar responsável em ganhar meu próprio dinheiro, ter mais responsabilidade, saber gastar e saber economizar. Eu quero continuar trabalhando, eu não me vejo mais sem trabalhar”, disse.

 

A diretora da Escola Técnica de Alta Floresta, Emília Tarsitano destaca que hoje a unidade escolar conta com três turmas e as vagas foram ofertadas devido às solicitações das empresas do município em cumprimento à Lei da Aprendizagem.

 

Faz-se necessário entender que o vínculo não é benéfico apenas para o jovem: as empresas também saem ganhando, como explica Emília. “A empresa recebe um novo talento e pode moldá-lo para que ele permaneça lá. A vantagem é muito maior para o estudante, porque assim ele ingressa no mercado de trabalho”.

 

A estudante, Carine Moreira da Silva, 18 começou a enxergar novas oportunidades após as aulas. “Esse curso está me proporcionando uma experiência incrível. Estou vendo como funciona a área administrativa, aprendendo a planejar os gastos e economizar o meu dinheiro também”, aponta.

 

A diretora conta que o programa Jovem Aprendiz é realizado através de uma parceria com as empresas do município. Elas formalizam uma solicitação a escola com a quantidade de jovens aprendizes que necessitam. Com isso, a unidade escolar calcula todas as solicitações para abrir uma turma e posteriormente divulgar o nome das empresas que estão contratando. “Todo esse processo de seleção é realizado pela empresa que depois encaminha o aprendiz escolhido até a instituição para que se realize a sua matricula no curso”.

 

O curso possui carga horária de 400 horas, onde o aluno participa das aulas teóricas por três dias na semana e cumpre a prática na empresa por mais três dias.

 

O estudante, Vinicius da Silva Hubner, 21, foi contratado para trabalhar na empresa, União das Faculdades de Alta Floresta. Ele disse que esse projeto é uma forma de o jovem não ficar com o tempo ocioso. Além disso, os jovens aprendem a dar valor às coisas e serem mais responsáveis.

 

“Quando fui entrevistado, me perguntaram por que eu queria começar a trabalhar. Respondi que queria ter meu próprio salário, ter novas experiências e buscar meu crescimento pessoal”, recorda o jovem, que foi chamado poucos dias depois da entrevista.

 

Lei do Aprendiz

O programa jovem aprendiz é um projeto do governo federal criado a partir da Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000), que determina que empresas de médio e grande porte contratem jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes. O contrato de trabalho pode durar até dois anos e, durante esse período, o jovem recebe aprendizado teórico (em sala de aula) e prático (dentro da empresa contratante).

 

Para mais informações

Escola Técnica de Alta Floresta

Endereço: Rua Canteiro Central entre as Travessas A e B, nº 10

Bairro: Centro

Telefone: (66) 3521-4177

E-mail: unedaf@secitec.mt.gov.br 



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