Lúdio avisa que vai fazer de tudo para que votação da Reforma da previdência fique para ano que vem
Com gritos inflamados de servidores mostrando o apoio as palavras do deputado estadual de oposição o petista Ludio Cabral que na audiência pública sobre a alíquota proposta pelo governo de 11% para 14% que disse que fará de tudo para impedir que a proposta da Reforma da Previdência seja votado neste final de ano.
Lúdio propôs que a mensagem seja tirada da pauta. E pediu para que os servidores compareçam a assembleia para fazer pressão nos colegas parlamentares na hora da votação.
“Quem aqui é a favor da retirada imediata desse projeto na assembleia imediatamente?”, essa pergunta de Lúdio foi o encaminhamento da audiência pública que será levada para o governador.
Outra ferramenta usada por Lúdio será no trâmite da proposta pedindo vistas para impedir que passe para frente. “Quando for para a primeira votação em plenário, nós vamos pedir vista do projeto. Vamos pedir para retirar ele, para não deixar tramitar. Nós vamos ter talvez 24h para isso. Se passar no Plenário, ele vai para a Comissão de Constituição e Justiça. Eu sou membro e lá vou fazer vista do projeto. Vão me dar mais 24h para poder ficar com o projeto na mão.Depois que passar esse período, se ele for aprovado na CCJ, ele vai para plenário, lá na segunda votação e o que nós vamos fazer? Vista do projeto. Hoje é segunda, nós temos sessão essa semana terça, quarta e quinta. Façamos todo o esforço do mundo para encher a assembleia de servidora amanhã, quarta e quinta-feira em todas as sessões plenárias que a assembleia for fazer. Porque é lá, olhando no olho dos deputados, que nós vamos convencer a maioria a não deixar passar essa proposta”, convocou o petista.
O petista lembrou que a alteração pode ser feita até 31 de julho de 2020 e não tem porque ser aprovado a toque de caixa.
Ele também já acionou a justiça contra a proposta que vai majorar a alíquota de contribuição previdenciária de servidores e que a taxação dos inativos que ganham mais de um salário mínimo ofende diretamente cláusulas pétreas.
