CPI da Santa Casa aponta super salários na gestão anterior

Os vereadores divulgaram o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)  da Santa Casa realizado pela Câmara de Cuiabá que na gestão anterior entre os anos de 2016 e 2019 houve diversas irregularidades que levaram a instituição a bancarrota  como nepotismo, super salários, inchaço no quadro de funcionários e aquisição irregular de aparelhos.

"Conclui-se, por fim, por meio da CPI em questão, que houveram vários indícios de irregularidades, que ocorreram na administração que geria a Santa Casa. Irregularidades essas que contribuíram veemente para o fechamento da unidade filantrópica", diz trecho do documento assinado  pelos vereadores Marcos Veloso (PV), Luis Claudio (PP) e Toninho de Souza (PSD).

Denúncia de nepotismo consiste na informação de que muitos dos funcionários contratados eram parentes de membros da diretoria e eram tratados de forma diferenciada que recebiam antecipadamente  salários superfaturados que chegavam aos R$ 20 mil.

Entre eles, constam três parentes do ex-presidente Antônio Preza, sendo irmã, primo e filha, e a esposa do ex-presidente Luís Saboia.

Outra situação que contribuiu foram as contratações em excesso, o quadro de empregados era superior aos que efetivamente prestavam serviços na Santa Casa. E ainda a compra de um aparelho de ressonância magnética em 2017 pelo valor de R$ 2,5 milhões. Apesar de constar entre os bens da entidade, o aparelho nunca foi encontrado. Do valor total, a Santa Casa teria desembolsado R$ 1,5 milhão por um equipamento que nunca foi recebido. 

Fora a falta de organização de fichas cadastrais e prontuários médicos dos pacientes.

Também havia muitas contas bancárias da instituição filantrópica, o que fazia com que os recursos financeiros provindos de emendas parlamentares e doações fossem depositados em contas diversas. 

 

Outro lado 

Sobre o relatório, o ex-presidente da Santa Casa Antônio Preza disse estar com a consciência tranquila e que prestará qualquer esclarecimento.

 



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