Hospital de Câncer e prefeitura não se entendem e pacientes ficam no prejuízo
De um lado o Hospital do Câncer que diz começa a suspender os atendimentos alegando falta de repasse desde novembro de 2019 de pacientes do SUS no valor de R$ 6,8 milhões. Do outro lado, está o secretário de Saúde Luiz Antonio Pôssas de Carvalho alengando que deve apenas cerca de R$ 3,5 milhões e que o hospital está cobrando valores de serviços que não prestou.
Enquanto isso, pacientes que fazem tratamento contra o câncer na instituição reclamam que estão sem receber os remédios e sem atendimento e que a situação deve piorar com a suspensão total dos tratamntos, o que para paciente com essa doença pode ser fatal.
Possas reconhece que há uma dívida de R$ 1 milhão referente ao mês de novembro do ano passado e a quantia de R$ 2,5 milhões do mês de dezembro. Ele adina acusa a instituição de dever a prefeitura por já ter recebido valores de emendas parlamentares sem ter cumprido com o compromisso firmado. “A regra das emendas parlamentares é clara: primeiro devemos gastar o dinheiro em unidades próprias para só então investir em instituições privadas/filantrópicas. Uma vez investido, a referida filantrópica só pode receber uma nova emenda após ter executado o serviço para a população e após pactuação de novos serviços aprovados pelo Conselho. Como estão devendo as duas últimas, onde já gastaram o dinheiro e não ofertaram os serviços, eles não têm qualquer legalidade para solicitar novas emendas. Inclusive levaremos todas essas informações ao conhecimento do Ministério Público para as devidas providências, afinal dinheiro público precisa ser respeitado”, enfatizou.