Justiça concede liminar a Aprosoja impedindo que plantação de pesquisa seja destruída
A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) conseguiu liminar com o desembargador Paulo da Cunha proibindo a destruição do plantio destinado à pesquisa.
Segundo o desembargador houve conflito de competência já que a Justiça deu diferentes decisões sobre a questão. O caso deve ficar apenas com o desembargador Mário Roberto Kono.
A Aprosoja alega que o plantio de sementes de soja iniciado em fevereiro tem a finalidade de saber qual o melhor período de produção de soja em Mato Grosso. Normalmente, o plantio das sementes se dá no mês de dezembro.
O juiz Rodrigo Roberto Curvo determinou a destriução do plantio já que foi feito fora do tempo do presidente da Aprosoja-MT, Antonio Galvan.
A Aprosoja-MT argumenta que o plantio das sementes usa apenas 0,008% da área usada pelo plantio de soja no estado, destaca que à pesquisa já demonstra a necessidade de uso de menor agrotóxico, o que para eles é o resultado positivo dessa pesquisa.