Setor empresarial é contra aumento de servidores do governo
O projeto de autoria de ‘lideranças partidárias’, que estabelece o aumento dos salários dos servidores efetivos do Poder Executivo que ocupam cargos em comissão e em função de confiança foi aprovado em segunda votação na noite desta quinta-feira(14) pela Assembléia Legislativa, o que causou revolta em sindicatos e entidades empresáriais que estão no sufoco neste momento de pandemia.
O setor empresarial emitiiu uma carta de protesto pela aprovação. "Não há como se tratar de aumento de despesa com pessoal em um Estado que, alegadamente, se encontra em dificuldade financeira. Não há como se falar de aumento de gastos com pessoal quando o foco tem que ser voltado para a área da saúde. Não há que se aprovar mais gastos quando toda a sociedade vive assombrada com os efeitos da pandemia", diz trecho da nota.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA
As entidades signatárias, cumprindo seu papel democrático e representativo da classe empresarial manifestam-se contrárias a aprovação em primeira votação da mensagem no 50/2020 pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso e, pedem que o substitutivo seja mais uma vez retirado de pauta.
Não há como se tratar de aumento de despesa com pessoal em um Estado que, alegadamente, se encontra em dificuldade financeira. Não há como se falar de aumento de gastos com pessoal quando o foco tem que ser voltado para a área da saúde. Não há que se aprovar mais gastos quando toda a sociedade vive assombrada com os efeitos da pandemia que coroe seus recursos e impõem um alto grau de pessimismo com relação ao futuro próximo.
O que se espera do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa, sobretudo em tempos de recessão econômica, são ações que sigam os princípios pautados na razoabilidade, na moralidade, no equilíbrio econômico-financeiro, na harmonia social, entre outros princípios de iguais relevância.
Contamos com o discernimento de nossos Excelentíssimos Deputados para se voltarem a realidade daqueles que estão sentindo sua dignidade devassada ao ter que se enfileirar nas portas dos bancos para conseguir “míseros” R$600,00, daqueles que com olhos em lagrimas estão entregando cartas demissionárias, daqueles que estão perdendo seus entes queridos nos hospitais e, também, daqueles que diuturnamente estão dando seu sangue para manter seus negócios em pé e pagando os impostos escorchantes a que a atividade empresarial é submetida nesse estado e nesse País. Basta!!!! Não suportamos mais!!!!!
Cuiabá, 14 de maio de 2020.
FECOMÉRCIO-MT; FCDL – MT; FACMAT;
CDL – Cuiabá;
ACC Cuiabá; ACOMAC-MT;
SINDICOMAC;
AEDIC – Cuiabá; ASMAT – MT; SINDIPETRÓLEO – MT; ABIH – MT; SINDIMEC; SINDIOPTICA; SECOVI-MT; ABRASEL-MT; SINDMAT;
ASMAT;
SINCOVAGA; SINCOTEC;
ACEC
SINCOFARMA;
SHRBS – MT; SINDIEVENTOS; SINCODIV/FENABRAVE; ACCC;
ASSEITE-MT