Emanuel diz que estado deve R$ 60 mi para prefeitura e Mauro critica desabilitação de 40 leitos

Nem em época de pandemia o  governador Mauro Mendes (DEM)  e o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) conseguem se entender. Ontem(28) após o governo entrar na justiça contra a prefeitura acusando-a de impedir a fiscalização dos leitos de covid-19 no município, o prefeito rebateu dizendo que o Estado tem um débito de R$ 60 milhões com a Saúde da Capital.

O governador critcou as declarações de Emanuel dizendo que ele não “merece ser levado a sério”. “Não dá para levar a sério um prefeito que escreve uma coisa e fala outra. Eles escreveram, assinaram, enviaram ao Ministério da Saúde, ao governo do Estado um termo de compromisso dizendo que iam habilitar todos os leitos do novo Hospital Municipal para pacientes Covid-19, assim como os do São Benedito e do antigo Pronto-Socorro”, disse o governador.

Mauro ainda disse que o prefeito recebeu dinheiro e agora  desabilita 40 leitos. 

O governador falou do ofício assinado pelo secretário de Saúde da Capital, Luiz Antônio Possas de Carvalho, em que ele comunica a desabilitação de 40 leitos destinados a pacientes Covid-19 no Hospital e Pronto-Socorro da Capital. E diz que s recursos destinados a manutenção desses leitos – até o mês de julho deste ano - já foram repassados ao Município.

“Não devemos nada. Ele está mentindo. Mande ele mostrar o relatório”, concluiu o governador.

 

LADO DA PREFEITURA

Referente a desabilitação de leitos, Emanuel disse que  com a liberação de várias atividades comerciais, industriais e de serviços no interior do Estado e na Capital, a demanda de urgência e emergência aumentou por isso teve que liberar leitos adulto.

Segundo o documento assinado pelo secretário Possas, “Estamos excluindo todos os leitos de UTIs do HMC destinados ao atendimento de Covid-19 e transferindo os 30 novos leitos para serem instalados no Hospital São Benedito”, diz trecho do documento. 

E após a denúncia de Mauro, Possas disse que vai entrar em contato com o Ministério para devolver os  recursos relativos aos 40 leitos de UTI.



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