CASO DOS GRAMPOS
Mediante denúncia e investigação sobre um suposto esquema de interceptações telefônicas ilegais no Estado, operado por meio da tática de “barriga de aluguel”, o jurista Flávio Pansieri, fundador da Academia Brasileira de Direito Constitucional (Abdconst), declarou, nesta quinta-feira (18.05), que a atuação do juiz Jorge Alexandre Ferreira, que autorizou a quebra do sigilo telefônico, segue os preceitos do Estado democrático de direito. “Todos os procedimentos legais foram seguidos por parte do magistrado. Ele está absolutamente tranquilo quanto à sua conduta e já se colocou à disposição do tribunal para esclarecimentos sobre o tema. Estamos certos de que os órgãos competentes chegarão às devidas conclusões sobre o caso”, pontua Pansieri, que é advogado da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) e atuará no caso. Pansieri destaca ainda que a autorização das interceptações telefônicas, que teriam sido realizadas em 2014, quando Ferreira atuava na comarca de Cáceres (225 km de Cuiabá), seguiram os procedimentos determinados pela legislação.