Defesa de Possas quer revogação da decisão que fez com que ele fosse exonerado

É possível que o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho seja reintegrado ao cargo se a justiça atender o pedido de revogação das medidas cautelares determinadas pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes, durante a operação que o afastou do cargo.

Segundo seu advogado Francisco Faiad a defesa tem como base um "erro imperdoável" na investigação que culminou na Operação Overpriced, da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Faiad diz que uma informação errada induziu a juíza a cometer um erro. Ele alega que a informação “incorreta” partiu dos investigadores, que apontaram um superfaturamento de 459% na compra de ivermectina.

Só que segundo o jornal A Gazeta que teve matéria especial sobre o assunto, na edição de domingo(4), que a compra do medicamento para o enfrentamento à covid-19, consta caixa de ivermectina 6 mg, ao preço de R$11,90, fabricada pela V.P Medicamentos. Já a compra anterior do remédio pela própria Secretaria, feita da empresa Inovamed Comércio de Medicamentos, que saiu por R$ 2,59, a unidade.

No processo de compra, o valor lançado de R$ 11,90 se refere a uma caixa com 4 comprimidos de ivermectina, que daria um custo de R$ 2,97 a unidade.

Agora a juíza quer a manifestação do Ministério Público do Estado (MPE) para se manifestar sobre o pedido da defesa do ex-secretário.
 



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