Gaeco também foi grampeado
Mais um grampo ilegal foi identificado em Mato Grosso. Dessa vez o celular grampeado foi de um funcional do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual. Esse grampo foi implantado em 1º de outubro de 2015.
Esse aparelho celular funcional estava cedido a uma oficial que trabalha dentro do Gaeco conforme o promotor de Justiça Marcos Bulhões declarou, ele que chefia o Gaeco.
A oficial em questão era uma das responsáveis pela inteligência interna do grupo e a descoberta de que o celular usado por ela na época estava sendo monitorado pelo Núcleo de Inteligência da PM causa preocupação ao órgão, visto que informações da Operação Rêmora que investigava as irregularidades na Seduc que culminaram na prisão de Permínio Pinto, o ex-secretário podem estar por ai. Permínio Pinto Filho foi preso em julho de 2016 por participar de esquema para desviar verbas da Seduc e foi solto em dezembro daquele ano.
Além da Rêmora ainda estavam em adamento outras operações como \'Chacal\', \'Metástase\', \'Seven\' que tratavam de corrupção.
O esquema de grampos clandestinos, conhecido como "barriga de aluguel", foi denunciado pelo ex-secretário estadual de Segurança Pública (Sesp), promotor de Justiça Mauro Zaque, à Procuradoria-Geral da República, que apura se o governador Pedro Taques sabia do crime e de quem partiu a ordem para os grampos.
Até o momento foram presos preventivamente o coronel Zaqueu Barbosa, e do cabo da PM Gerson Luiz Ferreira, que estava lotado na Casa Militar de Mato Grosso.