Certificado da madeira dá sustentabilidade ao meio ambiente e à economia de MT
A volta da identificação da madeira em Mato Grosso, reiniciada há dez dias no posto do Distrito Industrial, em Cuiabá, após cinco anos em suspenso, já dá sinais de que o trabalho será altamente benéfico para o estado. Prova disso é que neste curto período de tempo foram arrecadados R$ 250 mil em emissão de Certificados de Identificação de Madeira (CIMs); pouco mais de R$ 422 mil pelo Fethab e quase R$ 67 mil de ICMS. Os números foram repassados pelos servidores do primeiro plantão, à presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap), Diany Dias.
Para ajudar na celeridade do trabalho a entidade cedeu ao posto uma TV de 40 polegadas do tipo smarthphone. O modelo é ideal porque serve para auxiliar de forma mais eficaz nas análises da identificação da madeira. “Ao filmar com o tablet a madeira aparece na tela maior permitindo, assim, dirimir todas as dúvidas sobre a espécie informada na Guia Florestal e a que está no caminhão. Dessa forma, com total certeza, pode ser verificada qualquer incongruência para que então uma carga seja ou não apreendida”, esclareceu Dias.
De acordo com ela, o sindicato sempre foi e continuará parceiro na busca pela excelência do trabalho de identificação. “Tanto que estamos verificando que as barreiras volantes não estão ocorrendo e precisam ser retomadas para garantir 100% de efetividade do trabalho!”, destacou a presidente. Ela também informou que um problema grande enfrentado nesses primeiros dez dias de identificação é que alguns madeireiros estão mandando as cargas sem o pagamento do CIM e apenas apresentando o agendamento de pagamento. Contudo, é preciso estar quite para que a carga seja liberada. Portanto, isso não pode ocorrer.
Para Dias, acompanhar todos os entraves e tentar resolver faz parte da atuação sindical. “Identificando os gargalos do processo e repassando ao presidente do Indea, Guilherme Nolasco, para providências, realizamos uma parceria de ajuda mútua para que tudo dê certo tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade e a economia do Estado e todos sejamos beneficiários deste bom trabalho”, finalizou a líder sindical.
