Governo do Estado nega que esteja devendo para hospitais filantrópicos
Em nota emitida pela secretaria de Estado de Saúde o governo nega que esteja devendo hospitais filantrópicos como foi divulgado pela Federação das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos do Estado de Mato Grosso – Fehosmt.
A entidade havia comunicado a imprensa que em 2016, do total dos déficits levantados para o custeio, foi nos repassado 69% deste valor, não cobrindo seu custo efetivo, com a promessa do Governo do Estado de que estaria fazendo um estudo de como manter, e até cobrir os 100% dos déficits, visto que o custeio da Saúde sendo tripartite, poderia assim, ser custeada pelo Município, Estado e União.
Só que segundo o governo, ele apenas apoia financeiramente as prefeituras de Cuiabá e de Rondonópolis com repasses que são usados pelas secretarias municipais de saúde para o custeio de serviços médicos, incluindo aqueles contratados junto aos hospitais filantrópicos. Portanto, com os hospitais filantrópicos não existe diretamente nenhum contrato e nenhuma dívida como foi divulgado.
O governo esclarece que no final do ano passado, diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelos hospitais filantrópicos, o governador Pedro Taques autorizou um repasse emergencial para os hospitais durante três meses. Conforme portaria assinada foram repassados R$ 2,5 milhões nos meses de dezembro de 2016, em janeiro e fevereiro de 2017, totalizando um repasse de R$ 7,5 milhões.
O valor mensal era para ser dividido entre a Santa Casa de Rondonópolis, e mais os hospitais de Cuiabá: Santa Casa, Santa Helena, HGU e Hospital do Câncer. Entretanto, a intenção dos representantes filantrópicos é que o governo do Estado continuasse com a ajuda financeira pelos meses seguintes.
No dia 18 de julho dirigentes dos hospitais filantrópicos se reuniram com o governador Pedro Taques e representantes da secretaria estadual para falar sobre as dívidas dos hospitais. Na reunião, foi explicado que, sem dinheiro novo, o Estado não tinha condições de continuar com o auxílio financeiro, diante da crise econômica e da escassez de recursos.






