Investigação do VLT diz que Rowles pode ter recebido R$ 1 milhão
Conforme investigações da Polícia Federal na Operação Descarilho deflagrada ontem(9) que apura fraudes na implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa de 2014, o ex-assessor especial da vice-governadoria e lobista Rowles Magalhães da empresa Infinity deve ter recebido cerca de R$ 1milhão na intermediação do pré-projeto doado pela empresa no valor de R$ 14 milhões.
Contudo como o governo decidiu não fazer ao obra em Parceria Público Privada(PPP), a empresa amargou o prejuízo e Rowles Magalhães passou a pedir para o governo R$ 5 milhões e conseguiu o valor de R$ 1 milhão que foi pago pelo ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães.
A Infinity e a Fenerconsult tinham muito interesse na PPP para a obra do VLT, mas a parceria não aconteceu como contou o ex-governador Silval Barbosa que antes havia decidido pelo Bus Rapid Transport (BRT) e mudou por pressão política incluindo o ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva no ano de 2012.
Como só faltavam 2 anos Silval desistiu da PPP. Então a Ferconsult tentou participar da licitação, mas foi impedida por ter elaborado o pré-projeto de R$ 14 milhões.
Rowles Magalhães então tentou emplacar a Construtora Soares da Costa, que também fracassou no plano de vencer a licitação do VLT.
Sem as 2 empresas das quais ele fazia lobby, Rowles passou a pedir o investimento que tinha feito de R$ 5 milhões ao secretário da Secopa, Eder de Moraes. Como Éder deixou a Secopa, Maurício passou a ser cobrado então Silval pagou R$ 1 milhão a ele.
O repasse foi pela empresa Aval Factoring, um dos alvos da operação. A propina teria vindo de outras propinas recebidas pela Secopa.