Gestores e profissionais de RH devem estar atentos aos impactos da saúde mental no ambiente de trabalho

De acordo com Thaisa Batista, COO da abler, oferecer um canal de comunicação aos gestores pode fortalecer empresas e estimular colaboradores a buscarem ajuda psicológica quando necessário

A saúde mental no ambiente de trabalho é uma preocupação cada vez mais relevante, uma vez que a pressão e o estresse podem afetar significativamente o bem-estar dos colaboradores. Dados levantados pelo INSS apontam que em 2022, 209.124 mil pessoas foram afastadas do trabalho por transtornos mentais, entre depressão, distúrbios emocionais e Alzheimer. Em 2021, 200.244 afastamentos foram registrados.

De acordo com Thaisa Batista, COO da abler, startup que tem o propósito de conectar empresas e pessoas candidatas, as empresas devem atuar não apenas beneficiando a sociedade economicamente, mas também abordando temas importantes em discussões internas. “Dessa maneira, os colaboradores têm um acesso mais leve e desmistificado sobre os problemas de saúde mental”, relata.

A gestora acredita que, quando se fala de saúde mental, existe um preconceito em torno do assunto. “Muitos tendem a banalizar e não dar a devida importância quando comparamos com problemas de saúde física, por exemplo. É necessário gerar esse debate e falar sobre o tema para que esse preconceito seja quebrado e as empresas atuem de forma preventiva. Melhor do que uma ação afetiva diante de um problema já existente, é falar sobre o assunto para que mais pessoas estejam atentas aos sinais dele”, pontua.

Para Thaisa, o ambiente de trabalho pode impactar diretamente a saúde mental dos colaboradores. “É o local onde as pessoas passam boa parte dos seus dias úteis e prezar por esse ambiente deve ser uma prioridade de todas as empresas. Alguns dos fatores-chave que podem desencadear problemas relacionados à saúde mental são ambientes tóxicos, de muita pressão, falta de clareza quanto ao que precisa ser feito, comunicação desalinhada e sobrecarga de atividades. Aspectos relacionados ao ambiente, à gestão e à falta de um canal de alinhamento impactam diretamente a mentalidade dos profissionais”, alerta.

Segundo a COO da abler, o setor de RH pode adotar práticas e políticas capazes de identificar esses problemas para promover um ambiente mais saudável e acolhedor. “Os profissionais devem sentir-se confortáveis para conversar e trazer problemas e outras situações diretamente para suas lideranças, por exemplo. Deve existir essa confiança do colaborador em apresentar suas queixas e dores. Esse cenário já é um indício essencial para mostrar que, de fato, existe essa comunicação”, declara.

Os gestores e profissionais de RH também devem observar mudanças radicais no comportamento dos colaboradores. “Pessoas que antes eram muito comunicativas, começam a se mostrar mais deprimidas e retraídas. Para quem trabalha em home office, esses sinais podem ser observados quando uma pessoa passa a não ter mais tanta interação nas reuniões, se mantendo excluído e, muitas vezes, sequer aparecendo na webcam. É importante estar atento aos sinais que essas pessoas mostram, perceber eventuais mudanças e entender como voltar a um cenário mais positivo”, revela Thaisa.

Criar um ambiente aberto para o diálogo sobre a saúde mental e encorajar os colaboradores a buscar ajuda quando necessário deve ser uma prioridade de todas as companhias. “O setembro amarelo, por exemplo, que é o mês dedicado à prevenção do suicídio; é aproveitado por muitas empresas para tratar sobre o tema. Esse é um excelente momento para as empresas mostrarem o quanto estão abertas a ajudar, acolher e encorajar aqueles que estão passando por algum tipo de dificuldade ou fragilidade relacionada à saúde mental. Abrir esse canal dentro da empresa junto às lideranças ou o setor de RH pode estimular e encorajar pessoas a buscarem ajuda psicológica”, finaliza.

 

Sobre a abler

Por quase dez anos, os fundadores atuaram no setor de recursos humanos. Essa bagagem trouxe experiências, vivências e principalmente, um olhar tecnológico sobre as dores do setor. No ano de 2016, a inconformidade com as necessidades da área de RH os impulsionou a iniciar a criação da abler, desenhando um software de recrutamento e seleção olhando para as maiores dores da área. Nestes quatro anos, a abler já conquistou mais de 300 clientes por todo o Brasil e mais de 110 mil vagas já foram fechadas através da plataforma, conquistando um tempo médio de 15 dias para o fechamento de vagas. Hoje, o software disponibiliza um banco de talentos mais completo, sendo mais de 6 milhões de profissionais cadastrados. Para mais informações, acesse o site.

Sobre Thaísa Batista

Graduada em Administração pela UFPR, possui MBA em Gestão Empresarial pela UTFPR e atua no planejamento, controle e gestão de equipes em projetos e processos de Recrutamento e Seleção há oito anos. Curiosa por soluções que pudessem otimizar a produtividade de selecionadores e melhorar a experiência de candidatos, fundou o abler para ajudar a desenvolver o mercado de R&S, trazendo agilidade e efetividade nos processos seletivos.


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