Servidores da Sema repudiam leilão de cargos da secretaria

Com a divulgação na imprensa pelos partidos políticos que estão em conversação com o governo não só pela presidência da Secretaria de Meio Ambiente do Estado(SEMA) como também por cargos de chefia, os servidores da Sema vem a público repudiar esse leilão que está sendo promovido como se a secretaria fosse apenas um cabide de emprego político.
“A Sema é um órgão de alta complexidade possuindo várias atribuições que envolvem questões de meio ambiente e de desenvolvimento econômico do estado que influenciam no Brasil inteiro, visto que a atividade agrícola para ser exercida deverá estar em conformidade com a legislação ambiental até para liberação de financiamentos juntos aos bancos. Por isso a importância de que os cargos sejam ocupados por pessoas de perfis técnicos e não indicações políticas fruto de acordos que atendem apenas a interesses particulares, ao invés da coletividade”, afirma o diretor administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos da Carreira dos Profissionais do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso(Sintema) Jefferson Lopes.
O corpo de servidores da Sema que hoje é composto por 477 sendo que em sua maioria tem além do curso superior ainda mestrado e doutorado o que denota que seriam mais que competentes para ocupar tanto o cargo de presidência da Sema como também de chefias. No entanto, o governo prefere fazer vistas grossas e simplesmente nomear políticos apenas pensando em fortalecer alianças políticas e não no que de fato o estado precisa que é de pessoas comprometidas com o meio ambiente e que tenham conhecimento para a elaboração de ações e projetos que possam contribuir tanto com a economia de MT como tornar um estado cada vez mais sustentável.
“Os servidores da SEMA não entendem a incoerência de um governo que se propõe a diminuir 80% do desmatamento até 2020, durante a COP 21, em Paris, seja conivente com degradação ambiental fruto de denuncia do Procurador Especializado em Defesa Ambiental e da Ordem Urbanística, Luiz Alberto Esteves Scaloppe do Ministério Público Estadual (MPE) como de um parque Estadual da Serra Ricardo Franco em Vila Bela da Santíssima Trindade por conta de um acordo político favorecendo o ministro Eliseu Padilha da Casa Civil entre outros grupos alegando não ter dinheiro para desapropriações. E o meio ambiente como fica? “, finaliza ele.


 



INFORMES PUBLICITÁRIOS