Após dia D, prefeitura anuncia que testagem vai continuar e que tem disponível 13 mil testes para Covid-19

A realização do Dia D da testagem em Cuiabá neste sábado (27) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu proteção à população com o monitoramento da covid-19 no município, além dos riscos ligados à contaminação pela nova subvariante JN-2.5 da ômicron.

Ao todo, mais de 4500 testes foram distribuídos nas unidades que participaram do Dia D, sendo elas: UBS Alvorada, UBS Lixeira, UBS Nico Baracat, UBS Industriário I e II, UBS Santa Terezinha, Clínica da Família, UBS Nossa Senhora da Guia, UBS Pedra 90 I e II.

Segundo Wilson Cutas, diretor de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), após o Dia D técnicos da SMS realizarão um levantamento dos resultados da testagem e, em razão do índice dos positivados, poderão ser recomendadas medidas de restrição.

“Serão avaliados os índices de positivos para poder tomar uma decisão mais enérgica ou pontual para a população”, afirmou Cutas. De acordo com o diretor, os testes continuarão a ser realizados nos próximos dias a partir de um estoque de 13 mil testes disponíveis no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC).

Uma das unidades que recebeu maior número de pacientes foi a Clínica da Família do CPA I. Segundo a gerente da unidade, Julia Assis, o atendimento começou deste sexta-feira (26). Na data, foram realizados 89 testes no abrigo Bom Jesus e outras 80 testagens na Clínica.

A unidade atendeu com três salas de testagens abertas, com a possibilidade de abrir outras duas salas. Em caso de teste positivo, o paciente é encaminhado para a enfermeira e para o médico, mesmo se não possuir sintomas. Em seguida, o paciente é encaminhado para a farmácia, se houver prescrição de medicação. Também nos casos de paciente positivado o paciente é orientado sobre a necessidade de isolamento.

“Houve uma procura bastante satisfatória da população, mesmo antes de abrirmos já havia pacientes na espera, nós comunicamos à população que teria um médico atendendo e pedimos aos usuários do SUS que avisassem também familiares”, contou Julia.

Nos casos em que o paciente testar negativo, os profissionais da unidade orientam a aplicação de vacina, para os casos de quem não possuir esquema vacinal completo e para quem está no grupo de risco.
[09:21, 29/01/2024] Lázaro Thor: Janeiro Roxo da Secretaria Municipal de Sáude detecta 70 novos casos de hanseníase

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou no último sábado (27) o Janeiro Roxo para combater a hanseníase e orientar pacientes sobre tratamento e cura da doença. Em 2023, foram detectados 480 novos casos da doença. Apenas em janeiro de 2024 já foram notificados 70 pacientes acometidos com a doença.

No dia 28 de janeiro é comemorado o dia mundial de combate a hanseníase. Segundo a responsável técnica pelo combate à doença no município, Yasmim Mendes Teixeira, o objetivo do Dia D contra a Hanseníase foi realizar exames, consultas e avaliação médica para combater a doença.

“A hanseníase é uma doença de evolução lenta e silenciosa, os sinais e sintomas podem aparecer de 2 a 10 anos. Sendo Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas, com perda de sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil e também dores e formigamentos nos braços e pernas.”, explicou Yasmim.

O evento do Janeiro Roxo ocorreu nas seguintes unidades básicas de saúde, das 8h às 16h: Jardim União e Florianópolis, CPA III, Nico Baracat, Dr. Fábio, Jardim Fortaleza e Santa Laura, Lixeira e Baú, Parque Cuiabá e Pedra 90 I, II e III.

“O que recomendamos é que ao primeiro sinal e sintoma procure uma unidade básica de saúde para os profissionais fazerem a avaliação e ser iniciado o tratamento precoce, que a depender da forma clínica pode ser de 6 a 12 meses, em que o paciente toma doses supervisionadas mensalmente na unidade de saúde e o restante pode tomar diariamente em casa”, explica Yasmim.

O tratamento da hanseníase é 100% gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A hanseníase é uma doença transmitida pela via respiratória, e se dá pelo contato íntimo e prolongado com o portador da doença sem tratamento. A cura ocorre após o final do tratamento, sendo de 6 ou 12 meses a depender da forma clínica da doença.

FOTO PREFEITURA 



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