Senadores de Mato Grosso assinam pedido de impeachment de Alexandre de Moraes.
Redação
Nesta terça-feira, 5 de agosto de 2025, os três senadores de Mato Grosso — Wellington Fagundes (PL), Margareth Buzetti (PSD) e Jayme Campos (União Brasil) — oficializaram suas assinaturas em um pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes .
Motivos alegados pelos senadores
Wellington Fagundes foi o primeiro a aderir ao movimento ainda no domingo, 3 de agosto, motivado por críticas à prisão domiciliar do ex‑presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que Bolsonaro enfrenta perseguição política e defendeu pressão popular para adesões ao processo .
Margareth Buzetti justificou sua decisão afirmando: “Paciência tem limite. Ninguém está acima da lei, nem mesmo um ministro do STF” .
Jayme Campos, último a assinar, declarou que agiu “de forma consciente e responsável” em função do que chamou de “abuso de autoridade” que fere os limites constitucionais e democráticos .
O pedido de impeachment foi protocolado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL–MG) e já conta com a adesão de cerca de 34 senadores — ainda aquém das 43 assinaturas necessárias para abertura formal do processo no Senado Federal .
A motivação central do movimento é acusar o ministro de ultrapassar os limites legais e constitucionais, com atuações consideradas autoritárias no comando de investigações contra aliados do ex‑presidente, como o chamado inquérito das fake news e a decisão sobre prisão domiciliar .
Na bancada federal de Mato Grosso, sete dos oito deputados já haviam assinado o pedido; na posição contrária permanece apenas Emanuelzinho (MDB).
Situação atual e próximos passos
Apesar da adesão unânime da bancada sénior de MT, o documento ainda aguarda ser pautado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União‑AP), que ainda não indicou o acolhimento da pauta . Até o momento, a oposição tem mobilizado a sociedade e pressionado parlamentares para acelerar o processo legislativo.
“Paciência tem limite. Ninguém está acima da lei, nem mesmo um ministro do STF.” — Margareth Buzetti
