Wellington Fagundes e conselheiros do TCE são delatados por Silval
Em mais um trecho da delação monstruosa do ex-governador Silval Barbosa divulgados ontem pela TV Centro América ele disse que o senador Wellington Fagundes o pressionou para que efetuasse pagamentos de propinas de desvios de obras de pavimentação através do Programa MT Integrado gerido pela extinta Secretaria Estadual de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), cujo secretário era Cinésio Nunes, indicação de Fagundes. E que 5 conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) também teriam recebido propina para não atrapalharem as obras.
Esse é o teor de mais um trecho da delação que Silval fez a Procuradoria Geral da República (PGR).
Segundo Silval ele foi procurado pelo conselheiro do TCE, José Carlos Novelli, que exigiu pagamento de propina na ordem de R$ 53 milhões que seriam distribuídos entre 5 conselheiros para que fizessem vistas grossas na fiscalização das obras da Copa. A propina foi repassar por meio da empresa empresa Gendoc, que seria responsável pela digitalização, arquivamento e acondicionamento de documentos.
A fraude com superfaturamento de 111% de um anos para o outro que foi reprovado pelo Ministério Público de Contas (MPC) , mas aprovado pelo pleno do TCE.
Silval revelou que também foram pagas propinas no valor de R$ 600 mil para cada um de cerca de 10 deputados para aprovação de matérias do governo.
O TCE disse em nota que a fiscalização de obras obedece a critérios técnicos e o conselheiro José Carlos Novelli afirmou que sua relação com o ex-governador Silval Barbosa era apenas institucional.
Já o senador Wellington Fagundes disse que desconhece o conteúdo da delação e que só vai se pronunciar quando tiver conhecimento do mesmo.
