Max Russi entre a reeleição e a disputa ao governo em 2026.

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Max Russi chega a 2026 como um dos poucos políticos em posição confortável para escolher seu próximo passo. Com a reeleição praticamente assegurada, o presidente da Assembleia Legislativa vê seu nome ganhar força como alternativa viável ao Palácio Paiaguás. Em um cenário eleitoral ainda sem definições claras e carente de novidades, sua combinação de experiência política e imagem de renovação o coloca como peça-chave nas articulações que moldarão o futuro político de Mato Grosso.

Pesquisas recentes colocam Russi (PSB) na liderança com folga entre os pré-candidatos à Assembleia Legislativa. O desempenho o credencia com tranquilidade para buscar o quarto mandato como deputado estadual. No entanto, o cenário político atual vai além da disputa proporcional. Sem candidaturas majoritárias totalmente consolidadas, principalmente ao governo e ao Senado, abre-se espaço para novos nomes – e é nesse vácuo que o nome de Max começa a circular com mais força.

Apesar de não ter se declarado candidato ao governo, o deputado tem sido citado em rodas políticas e pesquisas qualitativas como uma opção com apelo junto ao eleitorado. E não por acaso. Os dados mostram que uma parcela significativa dos eleitores busca um "nome novo" — alguém com trajetória consolidada, mas fora do eixo tradicional das disputas majoritárias. Ao mesmo tempo, essa expectativa por renovação precisa vir acompanhada de experiência, algo que Russi reúne como ex-prefeito de Jaciara e deputado em seu terceiro mandato.

Do lado oposto, nomes tradicionais da política estadual já colocaram suas fichas na mesa, como o atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o senador Wellington Fagundes (PL), ambos com histórico consolidado, mas também com resistências junto ao eleitorado mais jovem e independente.

Russi, por sua vez, adota uma postura cautelosa. Sabe que candidatura majoritária não se impõe — ela se constrói por meio de alianças, movimentações estratégicas e, principalmente, sendo “reivindicada” por aliados e partidos. Assim, evita declarações públicas sobre a disputa ao governo, mas permite que seu nome siga circulando, alimentando o debate sem se comprometer diretamente.

A equação para 2026 passa por muitos fatores: articulações regionais, influência das alianças nacionais, movimentações do atual governador Mauro Mendes (União Brasil) e, claro, o comportamento do eleitorado nos próximos meses. Nesse xadrez, Max Russi joga com tempo e inteligência política — o que lhe dá vantagem para seguir sendo, até o último momento, um nome possível para mais de um caminho. 



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