Governo Lula 3 detém a "honra" do maior juro real do mundo e Selic no maior patamar em quase 20 anos

O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido marcado por recordes na política monetária brasileira, que o colocam em uma posição de destaque global e histórico no que diz respeito à taxa de juros.
Atualmente mantida em 15% ao ano, a taxa Selic atingiu o maior patamar desde julho de 2006, um período de quase duas décadas.
O Recorde Mundial de Juro Real:
Um dos "privilégios" mais notáveis é o fato de o Brasil ter o segundo maior juro real do mundo. A alta taxa de juros, ajustada pela inflação, tem gerado críticas do setor produtivo e do próprio governo, que a consideram "excessivamente restritiva".
Comparativo de Governos:
Embora a taxa Selic já tenha atingido picos históricos muito maiores durante períodos de hiperinflação (chegando a 45% ou mais no final dos anos 80 e início dos 90), o patamar atual se destaca na série histórica recente, iniciada em 1999 com as metas de inflação.
Análises mostram que a média da taxa Selic nos três mandatos de Lula está entre as mais elevadas do século XXI. No primeiro mandato, por exemplo, a taxa saiu de 25% ao ano e foi reduzida gradualmente. No atual, ela chegou a 15% e lá se mantém por decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
A política monetária do BC, que tem autonomia formal, visa controlar a inflação dentro da meta estabelecida, mas é alvo de intenso debate e pressão política, com o presidente Lula frequentemente criticando a atuação do presidente do BC, Gabriel Galípolo, e a manutenção dos juros altos.
Outros "Recordes" do Governo Lula 3:
Além da Selic, o governo atual também enfrenta críticas por outros indicadores, como o déficit das estatais, que atingiu o maior nível em 15 anos, e o crescimento da dívida pública bruta. 



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