Detentos fazem greve de fome por melhorias na alimentação e saúde
Os mais de 11 mil detentos de Mato Grosso iniciaram uma greve de fome pedindo melhorias na alimentação, atendimento médico e a questão da superlotação nos presídios.
Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindspen), o comunicado foi feito oficialmente da adesão dos presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e do presídio feminino Ana Maria do Couto em Cuiabá.
Em Várzea Grande, a Cadeia Pública do Capão Grande e ainda há adesão nas cidades de Campo Novo do Parecis, Comodoro e Lucas do Rio Verde.
“A partir de 06/11/2017, toda a massa carcerária deverá entrar em paralisação e não aceitar qualquer tipo de alimentação fornecida pelo Estado e suspender qualquer saída para atendimentos fornecidos pelo Estado, como por exemplo, audiências, psicólogos e assistência social”, diz trecho do comunicado dos detentos.
Desde domingo(5) que os presos começaram com a greve de fome. Desde então agentes prisionais estão em alerta.
Em nota a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) disse que presos de algumas unidades do Sistema Penitenciário realizam parcialmente um movimento de ‘greve de fome’. Em relação a saúde, a Sejudh diz que todas as unidades tem atendimento médico, mas que contratará mais 4 e que os presidiários com tuberculose estão sendo tratados.