Presidente da ALMT confunde sociedade sobre subsídios dos servidores

Nesta semana o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (PSB) divulgou informações equivocadas à imprensa estadual. De acordo com ele, em entrevista concedida à rádio Centro América FM, no último dia 06.02, o governo deu, em dois anos, uma média de 22% de aumento de salário ao funcionalismo público. Contudo isso não é verdade. O que foi concedido foi a “correção” das perdas salariais como todos os demais assalariados recebem através do INPC e, no caso dos servidores a Revisão Geral Anual (RGA).

A direção do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap) esclarece que é importante que um representante da sociedade (eleito por ela) deve indicar os fatos verdadeiros e não confundir a população que pode acabar tendo uma visão errônea sobre os gastos governamentais e ficar contra os que mais sofrem no âmbito do poder Executivo, já que nomeações com DGAs altos são feitos quase que diariamente no Diário Oficial. "É importante o legislativo saber valorizar o servidor porque é este funcionário, que prestou concurso, é quem cuida do bom atendimento aos cidadãos que elegeram estes deputados", lembrou a presidente do Sintap, Dinay Dias.

Há casos, inclusive de exonerações com um DGA 5, por exemplo, e a mesma pessoa sendo nomeada com um DGA 2 (que tem valor mais alto). Dessa forma podem dar a falsa impressão que estão exonerando, mas, na verdade estão onerando ainda mais os cofres públicos com aumento de pessoas que não são servidores de carreira, enquanto esses ficam sendo mal vistos pela sociedade ainda que trabalhem sem estrutura e salário achacado pela falta da integralidade da correção salarial como ocorreu em 2016.

 

“É bom que a sociedade se acostume a ler diariamente o Diário Oficial pela internet e faça um comparativo sobre a farra dos gastos com os comissionados enquanto servidores se aposentam e não são anunciados concursos em todas as áreas para melhor atender à população. Isso significa que menos pessoas vão ter mais trabalho e menos salário ao longo de dois anos. Isso é justo? Não. Por isso o sindicato e os demais representantes dos servidores vão continuar rebatendo confusões como a do citado parlamentar”, frisou Dias.

 



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