Estudantes contam como lidam com momento que antecede resultado do Sisu

As horas que antecedem o fechamento do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) são vividas de forma diferente pelos candidatos que fizeram a prova do Enem, inclusive para aqueles que tiraram notas altas. Tem quem não dorme direito acompanhando o vai e vem da nota de corte e tem quem demonstra muita confiança no resultado.

As inscrições para a primeira edição de 2017 do Sisu foram abertas na madrugada desta terça-feira (24) e encerraram na sexta (26). Dados divulgados ontem pelo Inep são de 1.731.755 inscritos, uma média de 28,8 mil inscritos por hora. O resultado final será divulgado nesta segunda (29).

Na expectativa do resultado, as irmãs gêmeas Amanda Amorim e Juliana Amorim, alunas do curso pré-vestibular do Colégio Maxi, estão viveram intensamente a ansiedade que antecede o resultado final da primeira chamada. “Eu estou muito ansiosa, olhei o site do Sisu toda hora e dormia depois de ver a atualização da nota de corte”, conta Amanda Amorim.

Com pontuação de 790,32 e 788,14, respectivamente, elas ficaram na torcida para que a nota de corte não fosse além das delas e funcionou. Para Medicina na UFMT a nota de corte ficou em 779.08 e ambas agora poderão realizar o sonho de serem médicas. Amanda garantiu o 9º lugar e Juliana ficou em 13º.

Por outro lado, quem ficou “de boa na lagoa” foi Pedro Lucas de Souza Cunha. Só uma gíria para nomear qual é o estado de espírito do jovem de 17 anos durante este período que antecedeu o resultado do Sisu. Com 810 pontos, Pedro Lucas está entre as maiores notas dos alunos do Colégio Maxi. Ele garantiu o 2º lugar em Medicina na UFMT.

Amanda, Juliana e Pedro tiveram rotinas de estudos diferentes, mas com foco no mesmo objetivo: vaga no curso de Medicina na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

As irmãs se empenharam em estudar todas as tardes o conteúdo visto em sala de aula, buscando apoio dos professores do Maxi, nas orientações do aplicativo do colégio e nos plantões tira-dúvidas. “Nós revíamos todo o conteúdo visto em sala de aula, focando mais naqueles que tínhamos dificuldade. O suporte que a escola dá para o estudo fora da sala de aula foi o diferencial do pré-vestibular do Maxi, na minha opinião”, afirma Amanda Amorim.

Pedro Lucas, aluno do Maxi desde o 9º ano, conta que não tinha uma rotina rígida de estudos, mas que recorria aos professores de plantão para tirar dúvidas. “Passei a maioria das tardes na escola e sempre ia atrás de um professor quando tinha dúvidas, também ajudava os colegas com as dúvidas deles”, afirma o aluno. 



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