Eduardo Botelho diz que errou em estar na FDL, mas que não é era o chefe do esquema

Em coletiva de imprensa, o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho admitiu que errou e se justificou dizendo que não era deputado na época de 2010 a 2013 que era sócio da Santos Treinamento e Capacitação Ltda. E que ao descobrir que havia um esquema caiu fora da empresa. E negou que fosse líder.

Botelho foi um dos alvos da Operação Bereré, deflagrada pelo Gaeco na segunda-feira (19) e teve sua casa e gabinete vasculhados.

Segundo ele, a empresa fazia prestação de serviço ao Detran de Mato Grosso como já fazia em outros estados do Brasil e que por isso entrou com investidor.”Começou a ter algo de ilegal com a entrada do ex-governador Silval Barbosa, em 2011. Houve uma pressão muito grande e parte da empresa foi passada para um representante do Silval”, disse Botelho.

A entrada de Silval no negócio, segundo Botelho, aconteceu quando 30% da empresa foi repassada ao empresário Rafael Yamada Torres, filho de Wanderley Torres, da Trimec Construções, ligado ao ex-governador.

O presidente da AL disse que não se sentia bem com o esquema e pediu para sair da empresa. Seu erro, segundo ele foi demorar para sair. “Reconheço esse erro que vem me atormentando até hoje”, desabafou.

 



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