Paulo Taques é dispensado de depor em audiência sobre grampos

O advogado e ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques foi dispensado de ser ouvido na oitiva ao juiz da 11ª Vara Militar de Cuiabá, Murilo Mesquita sobre o escândalo dos grampos telefônicos ilegais. Serão ouvidas as testemunhas de defesa dos acusados no inquérito militar.

São investigados o cabo Gerson Correa Júnios, o tenenente coronel Januário Batista e os coroneis Evandro Lesco, Ronelson Barros e Zaqueu Barbosa. Destes, apenas Correa segue preso no Centro e Custódia de Cuiabá.

Além do governador Pedro Taques e do promotor, foram convocados Marco Aurélio de Castro e Marcos Bulhões dos Santos, também membros do Ministério Público Estadual e responsáveis por investigar o caso conhecido como grampolândia pantaneira.

O promotor Arnaldo Justino, que atuou como o cabo Correa e outros militares no Gaeco explica que a denúncia da Grampolândia Pantaneira chegou a Procuradoria Geral de Justiça sendo feita pelo promotor Mauro Zaque. Arnaldo explica que não recebeu a denúncia de Zaque porque estava de férias.

A defesa do coronel Evandro Lesco pede a nulidade do depoimento do promotor Arnaldo. É citado que promotor recebeu a denúncia dos grampos ilegais. O juiz negou o pedido pelo fato do promotor já estar na oitiva.

Começa o depoimento do coronel Denardi, ex-comandante geral da Polícia Militar que diz ser normal um militar de patente menor investigar um de patente maior.

 



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