O marketing e o pinkmoney
O mercado de compra e venda tem ficado superaquecido nos últimos anos com a concorrência de grandes marcas e produtos segmentados para diversos públicos. Basta dar uma simples volta no centro da cidade, por exemplo, que você vai encontrar lojas especializadas em roupas infantis, artigos de esportes, eletromésticos e eletrônicos entre outras. Tudo parece um pouco do mesmo.
Mas, o diferencial está no marketing, no planejamento, na comunicação visual e na forma em que trabalha com o público. Utilizando esse mesmo exemplo, você irá notar que entre esses comércios que eu citei, sempre terá uma loja com mais clientes. Mesmo que sejam aqueles que digam ´estou apenas dando uma olhada´. O que não deixa de ser um cliente futuramente.
O marketing é o conjunto de métodos aplicados ao estudo das necessidades dos mercados e seus principais componentes, como públicos, vendas e produtos. Ou seja, é o estudo das causas, objetivos e resultados produzidos através das diferentes formas de como as empresas lidam com o mercado.
Essa área estuda as causas realizadas dentro de quatro eixos principais: preço, distribuição, comunicação e produto. Para que uma empresa seja destaque em meio a outras, ela precisa ser o diferencial e se desvincular daquilo que o mercado está saturado e se renovar.
Muitas pessoas se lançam no mercado com sonho em se tornarem dono do próprio negócio com objetivo de trabalhar em cima das suas próprias regras e modelos. Parece simples. Só parece. A realidade é outra. É planejamento, é buscar o seu público e a porcentagem de atingir sucesso é menos de 50%. Não estou desestimulando ninguém porém, as dificuldades são muitas. Claro que há exemplo daqueles que se destacam e apostam em uma ideia inovadora.
E pensando nesse diferencial, um nicho que vem ganhando espaço são aqueles que apostam no Pink Money (dinheiro rosa) voltado ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). O dinheiro rosa descreve o poder de compra da comunidade gay.
Conforme o inglês Paul Thompson, fundador da LGBT Capital (companhia especializada em administração de ativos e em consultoria financeira e empresarial dirigida à comunidade LGBT) à IstoÉ, pesquisas apontam que o público homossexual gasta 30% a mais do que os heterossexuais e o seu poder de consumo é resultado de um ciclo de vida diferente.
No Brasil, de acordo com as estatísticas, o público LGBT é formado por cerca de 18 milhões de pessoas, com renda média de R$ 3.200. Eles movimentam cerca de R$ 150 bilhões por ano no país, segundo a consultoria InSearch Tendências e Estudos de Mercado. A Parada Gay de São Paulo atrai turistas do mundo inteiro e injeta milhões na economia da cidade.
O Pink Money fez pequenos empresários se consolidarem no mercado com suas ideias inovadoras. Para se ter uma ideia, atualmente diversas empresas são especializadas em seus produtos voltados para o público gay, seja no turismo com destinos para casais homoafetivos, bares/lanchonetes e produtos personalizados como roupas e acessórios. Hoje a gama está se popularizando cada vez mais. E tudo com planejamento dentro do marketing e estudo de caso.
O mercado é abrangente e está sempre aberto a novas oportunidades. Claro, para as ideias que sejam originais e atrativas. Escolher corretamente o público-alvo é fundamental, pois assim o negócio estará bem direcionado, focando com objetividade uma ideia.À medida que seu negócio for desenvolvendo, será possível ir ampliando seus horizontes e diversificando a clientela. Tudo de forma gradual, organizada e controlada.
A Agência Gonçalves Cordeiro é pioneira em lançar uma startup para atender o meio LGBT, isso é, a agência criou um núcleo focado em brand, desenvolvimento de produto, marcas e também conteúdo para o digital. Acreditamos na expansão desse segmento como um negócio sólido e com grande crescimento a nível de mundo.
Cláudio Cordeiro
Publicitário/Marqueteiro/Advogado
Publicista do Festival Internacional de Propaganda-ALAP
Diretor da Gonçalves Cordeiro
Membro da ABCOP/FENAPRO/SINAPRO-MT






