Complexo Hospitalar recebe estudantes em simpósio de Semiologia Aplicada
O médico Carlos José Alves argumenta que o apoio institucional do Complexo Hospitalar de Cuiabá contribui na formação de novos médicos
Atenção ao sinais, concentração nos sintomas apresentados pelo paciente é o tema central da disciplina Semiologia Médica nos cursos de Ciências da Saúde. Os alunos de medicina da Universidade de Cuiabá (UNIC), participantes da Liga Acadêmica de Semiologia Médica, realizaram no último final de semana, o 1º Simpósio de Semiologia Aplicada, no auditório do Complexo Hospitalar de Cuiabá (CHC).
O doutor Carlos José Alves, pertencente ao corpo clínico do CHC há 22 anos e atualmente médico da rotina da UTI e professor da universidade há 17 anos, deu uma aula na última sexta-feira, com enfoque nos nervos cranianos. O médico afirma que o apoio do hospital é recorrente e de suma importância para a formação de novos médicos, proporcionando uma oxigenação na medicina.
“Eventos como este é de muita importância para o dia a dia médico, ainda mais um evento que discutimos ações muito práticas da rotina, que é o exame do paciente, a conversa com o paciente, como obter informações na anamnese e no exame físico. Então, são ações fundamentais no atendimento de todos os pacientes porque nos dão evidências da enfermidade. Os exames são complementares, primeiro é o que o paciente está sentindo que devemos dar atenção”, ressalta.
O simpósio foi realizado na noite de sexta-feira (14) e na manhã do sábado (15), reuniu professores, médicos e profissionais da saúde de diversas áreas com o enfoque de tratar sobre esse atendimento mais humanizado na saúde.
A presidente da Liga Acadêmica, Andressa Quadros Alba, estudante do 7º semestre de medicina comenta que de acordo com o que estão estudando durante o curso, a semiologia é a parte principal para a carreira de um médico, porque é fundamental saber atender e acompanhar a saúde do paciente.
“O propósito desse evento é evidenciar a importância da semiologia médica. Nas nossas pesquisas nos evidenciamos um distanciamento do médico com o paciente, a falta de contato, traquejo no exame físico, que vai do toque no paciente a escuta para confirmar os sintomas e sentimentos. A semiologia médica observa todos os sinais não-verbais e ajuda no diagnóstico”, explica.
A estudante Ana Gabriela Petinelli de 22 anos, está no 7º semestre de medicina, e acredita que a semiologia é o ponto principal da curso de medicina. “Se o médico não sabe abordar o paciente, avaliar o que ele está sentindo, ele nunca vai saber o diagnostico e tratamento desse paciente. Essa é uma oportunidade de ter uma revisão dos principais temas da semiologia, porque eles possuem o conhecimento e a vivência é muito significativo”, afirma.
De acordo com a diretora presidente do CHC, Elê Kuhn, ceder esse espaço reafirma o compromisso do hospital em difundir conhecimento. “O Complexo Hospitalar de Cuiabá no que puder contribuir estará sempre à disposição dos alunos e das universidade. É muito satisfatório contribuir com a formação dos estudantes que logo vão estar no mercado de trabalho nos ajudando a cuidar da população mato-grossense”, pontua.