Campanha "Ser diferente é normal"

No Dia Mundial da Paralisia Cerebral, especialista pontua a importância do tratamento e da inclusão social

“O diagnóstico de paralisia cerebral não é o fim, mas sim o início de uma jornada”, enfatiza a fisioterapeuta neuropediatra, Camila Albues, em mensagem para os pais neste dia 06 de outubro, data em que é comemorado o Dia Mundial da Paralisia Cerebral. Ao contrário do que se dizia antes, crianças com paralisia cerebral (PC) podem ter uma melhor qualidade de vida, conquistada por meio de tratamentos adequados.

A síndrome, caracterizada por um grupo de desordem motora, ocorre durante o desenvolvimento do cérebro do bebê ainda dentro do útero da mãe ou até os dois anos de vida da criança. A PC causa limitações motoras e cognitivas, acometendo duas a três crianças a cada mil nascidas vivas nos países desenvolvidos, nas quais uma em cada quatro não consegue falar, uma em cada quatro não pode andar, uma em cada duas tem deficiência intelectual, e uma em cada quatro tem epilepsia.


“A paralisia cerebral pode ser causada por diversos motivos como hemorragias, falta de oxigênio no cérebro, traumatismo e até mesmo nascimento prematuro, que se manifesta por meio de distúrbios motores que podem afetar os braços e pernas, ocasionando atrasos. Dependendo da lesão, gera problemas de cognição, comunicação, percepção, atenção, concentração ou epilepsia”, afirma Camila Albues, que é especializada no Conceito Neuroevolutivo Bobath Avançado e pelo Baby Course Avançado.

Ainda segundo a fisioterapeuta e proprietária da clínica de reabilitação infantil Vital Kids, Camila Albues, apesar de ser uma doença complexa, crianças com PC podem se desenvolver e alcançar o máximo do potencial. “Ao receber o diagnóstico de paralisia cerebral, os pais iniciam uma jornada de descobertas, precisando entender quais são as reais necessidades e os melhores caminhos a se percorrer para habilitar essa criança, para proporcionar a ela não somente a melhora na qualidade de vida, mas a possibilidade de viver plenamente”, diz Camila.

Para que as crianças com PC desfrutem de uma vida prazerosa e produtiva, além de receber tratamentos clínicos e cirúrgicos adequados, é necessário que haja a inclusão social, oferecendo oportunidades iguais de acesso a bens e serviços. Esse acesso deve ser tanto em espaços públicos como privados, trazendo acessibilidade em todos os ambientes em que frequentam, como escolas, teatros, shoppings, pousadas, ruas e parques. Nesses espaços é necessário que também haja profissionais aptos a receber e entender as necessidades dessas crianças.

Essa conscientização ocorre quando há a disseminação de informação e de conhecimento, além da realização de pesquisas, visto que, no Brasil há uma carência de estudos que investiguem a prevalência e incidência da PC no âmbito nacional.

“Lutamos no dia a dia da reabilitação por mais respeito, dignidade, amor e menos preconceito”, desabafa Camila Albues que tem um filho autista. A especialista reforça que o melhor tratamento é aquele que está centrado na família, sendo protagonista na habilitação da criança, e acrescenta dizendo que “as pessoas precisam entender que ser diferente é normal. Realizar atividades, como brincadeiras, jogos, ir ao cinema ou brincar em um parque, de uma forma diferente para que a criança com paralisia cerebral possa participar, isso é inclusão social.”

Sobre a Vital Kids

A Clínica de reabilitação Vital Kids foi idealizada por Camila Albues desde o 2º semestre de faculdade em uma aula de empreendedorismo, um sonho que virou realidade. Foi pioneira em Mato Grosso em tratamento intensivo Pediasuit, manuseios Bobath Avançado J P Mães Londres, Bobath Baby NDT/USA Avançado, TDCS (Estimulação Transcraniana), Método TREINI (Treinamento Intensivo Neurológico) e faz doutorado na busca de Evidências Científicas no tratamento. A Vital Kids completa em janeiro 10 anos e tem como lema “a arte de habilitar vidas”. O foco é o atendimento de crianças, desde a primeira infância, para tratamentos ortopédicos ou neurológicos. A empresa tem como característica um modelo centrado na família, desenvolvendo um atendimento humano e acolhedor.

 



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