Governo discute últimos detalhes antes da votação da LDO na ALMT
O governador Mauro Mendes (DEM) esteve reunido durante toda a manhã de hoje (8) com parte da sua bancada governista para discutir os últimos detalhes da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que está para ser votada na Assembleia Legislativa.
Entre os presentes estava o presidente da Casa leis, deputado Max Russi (PSB), e o líder do governo no parlamento, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM).
O primeiro a ser recebido foi o deputado João Batista (Pros), que apesar de não ser da base, foi pedir que o governo liberasse o grupo governista a votar a favor da emenda que iguala o salário dos policiais penais e dos agentes do sócioeducativo com o dos policiais civis e militares.
João teve resposta negativa e saiu insatisfeito. Porém, falou com a imprensa que o trabalho do governo é legal e o chefe do Executivo tem o direito de impedir sua base de votar, mas segundo ele, haverá trabalho para mudar isso na Lei Orçamentária Anual (LOA), que será a parte final para decidir como o orçamento de 2022 será investido.
"O governador permanece com a posição da liberação da sua base o que prejudicaria, principalmente porque algumas define valores. Com relação a liberação da base para votar essas emendas, não teve avanço. Cada deputado vai votar com seu entendimento", disse o deputado.
Já o deputado Max Russi (PSB) falou sobre a reunião e tratou da agenda como produtiva e disse que o governador chegou a falar em fazer parcerias de projetos com deputados. "Falamos sobre emendas e o governador disse na agricultura familiar e vamos fazer um plano, juntamente com o governo, para qualificação profissional dos produtores", comentou o deputado.
Como presidente do Parlamento, Max falou que outro assunto tratado na mesa com o governador foi sobre o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos funcionários públicos do estado.
Segundo o chefe de Poder, o trabalho é do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) em tentar resolver isso, tendo em vista que na pauta da LDO existe uma emenda ingressada pelo deputado Lúdio Cabral (PT) de a RGA ser paga em 2022, acrescentando o valor de 8% no ganho salarial. Isso, tendo em vista a alta na inflação.
Para Max, os 8% pedidos são inviáveis. Mas os deputados devem entrar num consenso para arredondar o valor em 6,05%, que é acima dos 5,05% previstos na LDO. "O governo mandou 5,05%, mas o Dilmar e outros deputados estão discutindo entre 6%. Para ser aprovado o destaque é preciso 13 votos. A LDO foi bastante trabalhada e vamos trabalhar por uma boa votação", comentou o presidente.
FOTO: GOVERNO DE MT