Para Jayme, presidente do partido não deve disputar eleições
O senador Jayme Campos (DEM) segue aproveitando os holofotes do momento. Dessa vez, ele disse que não é a favor de o ex-deputado federal Fábio Garcia (DEM) ser o presidente estadual do União Brasil – partido criado após a fusão do DEM e PSL – em 2022. A justificativa do parlamentar é de que os trabalhos frente à liderança da sigla poderiam ‘prejudicar’ o ex-parlamentar na tentativa de buscar uma cadeira na Câmara Federal.
Jayme explicou que o Democratas aguarda a homologação do novo partido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o novo presidente da sigla seja escolhido. A previsão é que a homologação ocorra no dia 10 de fevereiro. Até lá, Fábio Garcia permanece como líder do DEM enquanto que Aécio Rodrigues preside o PSL.
O senador explicou que até o momento o nome de Fábio Garcia é o mais especulado para ser o presidente do partido. “Eu acho que se o Fabinho for candidato a federal teria que dar oportunidade para outro tocar o partido. Nada contra ele, mas não é o ideal. Se ele se candidatar vai se sentir prejudicado. O próprio Fabinho tem consciência disso. Acredito que ele vai fazer uma reflexão e vamos escolher outro nome. Acho que ele também nem faz questão de ser presidente, pois terá mais tempo para trabalhar”, opinou Jayme.
Já Fábio Garcia disse que ainda analisa a possibilidade de concorrer às eleições proporcionais em outubro deste ano. Entretanto, garantiu que a presidência do partido não o atrapalharia na disputa eleitoral.
De acordo com o ex-deputado, é possível se adaptar às funções. “Sem dúvida alguma é possível conciliar. Há quantos anos o Bezerra não concilia isso lá no MDB? Na maioria dos partidos no Brasil, os presidentes estaduais são candidatos a deputado federal. Por que isso não pode acontecer em Mato Grosso? Eu sou um possível candidato a deputado federal. Estou na incumbência de ser o presidente do DEM, não sou presidente do União Brasil. Isso é uma questão a ser discutida um pouco mais à frente. Se me for dada a incumbência de ser presidente do União, eu o farei”, garantiu o ex-parlamentar.
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