Unidade necessita de aditivo de R$ 30 milhões para conclusão
Em uma visita técnica na construção do Hospital Central de Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (16), o governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que materiais como aço, cimento e cobre encareceram o custo da obra nos últimos meses. Durante 2021, o secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo (União Brasil) assinou três aditivos que, juntos, somam mais de R$ 30 milhões acrescidos ao contrato com o Consórcio LC Cuiabá Engenharia e Construções.
“É natural [que tenha ficado mais caro]. O aço, por exemplo, subiu 100%. Cimento subiu cerca de 50% a 60%, e assim vai. Cobre desapareceu, subiu, quase que dobrou de preço nesse último ano. Existe previsão na legislação brasileira para isso, isso é conduzido tecnicamente em todas as áreas do Governo, e não só nessa obra do hospital, mas em todas as obras”, apontou.
O primeiro aditivo da obra foi assinado no dia 10 de junho de 2021, conforme publicação do Diário Oficial, que acrescentou 3,90% ao contrato, R$ 3.628.173,39; o segundo termo foi publicado no dia 30 de novembro, com um acrescimento de 32,015%, ou seja, R$ 30.224.665,57 a mais na obra; e, por fim, o último adicional foi realizado no dia 17 de dezembro, em pouco mais de R$ 2 milhões.
Em novembro de 2020, Mendes e Figueiredo assinaram a ordem de serviço com investimento inicial de R$ 92.920.748,17 somente na construção do hospital. O preço proposto pelo Consórcio LC Cuiabá, empresa vencedora da Concorrência nº 002/2020, foi 20% menor que a previsão inicial, cujo valor era de R$ 113.977.878,18. A obra deve ser concluída apenas em 2023.
“Isso aqui é 100% recurso do Governo do Estado. Hoje, com o reajuste, alguns aditivos foram feitos em função de circunstâncias que ocorrem naturalmente em uma obra dessa natureza, hoje o valor estimado está na casa de R$ 130 milhões”, afirmou.
O projeto é executado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e a obras já estão 25% executadas, sendo realizados procedimentos como fundação, construção da estrutura metálica, alvenarias, laje, rede de esgoto e demolições. A construção ficou 34 anos parada e irá disponibilizar um total de 290 leitos à população.
FOTO: GOVERNO DE MATO GROSSO