TJMT propõe 13% de aumento, mas servidores querem 25%
Os servidores do Tribunal de Justiça não aceitaram a proposta de aumento de 13% nos salários, feita pela administração do Judiciário na última sexta-feira (18) e em assembleia-geral nesta segunda-feira (21), mantiveram o estado de greve. Os servidores farão contraproposta de 25% de aumento real nos salários, com implementação imediata. A assembleia foi mobilizada pelo Sindicato dos Servidores do Poder.
A proposta dos 13% havia sido apresentada pela presidência em reunião na sexta.
Os servidores argumentaram que os descontos de Previdência e de Imposto de Renda poderiam "comer" o reajuste.
Os trabalhadores estão em estado de greve e pediam, inicialmente, um reajuste de 40% para suprir defasagem nos salários.
O aumento de 13% oferecido pela administração valeria somente para servidores concursados, não sendo aplicada aos comissionados, nem a incorporados.
Na reunião, também foi encaminhada a rediscussão sobre o valor do auxílio-saúde dos servidores, que hoje é de R$ 1,2 mil.
Um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa aguarda sanção do governador Mauro Mendes (DEM), para passar a competência para definir o valor para o Conselho da Magistratura.
O conselho já aprovou aumento para R$ 1,43 mil, o que deve ser implementado após a sanção do governador.
A contraproposta dos servidores será por um auxílio-saúde de R$ 2 mil para os servidores.
Pela reunião de sexta-feira, o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) também será revisto.
O Comitê Gestor responsável pela área tem reunião marcada para terça-feira (22), e devem ser feitas mudanças nas progressões para todos os cargos.
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