Paralisação de servidores não teria sido comunicada, afirma o TJMT
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio de seua assessoria, afirmou há pouco que ainda não foi comunicada sobre a paralisação do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat), que deve ocorrer nesta quinta-feira (03). A classe busca um reajuste salarial de 25%, ao passo que a proposta da Corte foi de somente 13%.
A decisão da paralisação foi feita em Assembleia Geral da classe na última sexta-feira (25). Segundo o presidente do Sinjusmat, a maioria das comarcas responderam ao ofício circular afirmando que a proposta de 13% não contempla a categoria.
O sindicato aponta que, conforme parte da diretoria e em análise com a assessoria jurídica, existe espaço no orçamento previsto para 2022 ao reajuste, “para que a respeitável administração do egrégio TJMT faça uma proposta melhor aos servidores de carreira do Poder”.
A negativa do reajuste de 25% foi publicada no dia 22 de fevereiro, um dia após os servidores recusarem a proposta de 13% feita pelo Poder Judiciário. No comunicado, o TJMT afirma que na atual gestão os servidores já tiveram aumento no auxílio saúde conforme solicitação, que de R$ 1.200 foi para R$ 1.510, e também na alimentação, que passou de R$ 1.150 para R$ 1.430.
Além dos benefícios citados acima, foi concedido neste biênio o reajuste de 7% na Verba Indenizatória dos Agentes da Infância e Juventude (VIPAE) e reajuste de 7% na Verba Indenizatória para cumprimento de Mandados da Justiça Gratuita, que é paga aos Oficiais de Justiça.
Em nota, o TJMT explicou que em janeiro deste ano foi implantado o reajuste de 7%, referente à Revisão Geral Anual (RGA) de 2021 e todos os reajustes já ultrapassam 25%. "A contraproposta apresentada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat) reivindica aumento de 25%, majoração do auxílio saúde para R$ 2.000 e alterações no SDCR", expõe.
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