Reajuste assusta motoristas e pode aumentar ainda mais
Motoristas foram surpreendidos com a velocidade e o tamanho da alta que chegou às bombas de postos localizados em Cuiabá e Várzea Grande. Assim que a Perobras anunciou reajuste nas distribuidoras para gasolina e diesel, ontem (10), os revendedores das duas cidades já haviam alterado os preços, com diferença – a maior – de até R$ 1.
Até mesmo o etanol – que não tem valores indexados pela estatal – foi alterado.
O curioso é que os novos preços seriam válidos a partir da meia noite de hoje (11), mas, desde o final da manhã de quinta, já estavam em vigor. O temor é de que uma nova alta, refletindo a decisão da Petrobras, chegue aos postos nos próximos dias.
Pela lógica, a alta nas bombas deveria vir após o recebimento de novas cargas, com novos preços.
Nas revendas, antes mesmo das 12h de quinta-feira – dia do anúncio do reajuste -, o litro do óleo diesel, que estava fixado entre R$ 5,89/5,99, passou a R$ 6,98, com alta de cerca de R$ 1.
Sem atender à lógica, o mercado varejista majorou preços da gasolina e do etanol, matrizes mais consumidas nas duas cidades, ainda na manhã de ontem.
A gasolina, que podia ser encontrada em torno de R$ 5,99, R$ 6,13 até R$ 6,37, foi a quase R$ 7 o litro: R$ 6,98.
O etanol, após atingir o menor valor em sete meses, R$ 3,97/3,95, passou, em alguns casos, a R$ 4,05, R$ 4,17 e até R$ 4,67.
Em menos de 24 horas, por exemplo, teve um posto, no bairro no Cristo Rei, em Várzea Grande, que alterou duas vezes o valor de bomba do etanol hidratado, de R$ 3,97 para R$ 4,05 e, depois, para R$ 4,35.
O menor valor encontrado, até o momento, pelo DIÁRIO, para esse combustível foi de R$ 4,15, no Posto Zero, também em Várzea Grande.
À frente das bombas, frentistas desconhecem os motivos das altas, quase que generalizadas. O discurso é o de sempre: “o patrão [a chefia] mandou aumentar”.
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