Apoiadores estão perdendo a paciência com indefinição de MM
Um ar de estresse e mais ‘pesado’ está marcando o suspense em torno da candidatura do governador Mauro Mendes (UB) acerca da reeleição ao Palácio Paiaguás. A delonga em não oficializar se vai disputar as eleições ou não – bem como a definição de todo arranjo político em torno do governador – tem desagradado correligionários e apoiadores. Numa expressão cuiabana, Mauro Mendes está 'fazendo doe'.
Outro fator que joga contra MM é o suspense sobre seus apoios, se irá subir no palanque do senador à reeleição Wellington Fagundes (PL) ou do deputado federal Neri Geller (PP), que também disputa ao Senado. O ‘perfil de Mendes’ tem incomodado e vem interferindo na composição das pré-candidaturas que podem ter o apoio do governador.
Oficialmente, à imprensa, Mauro evita se colocar como pré-candidato e diz que está construindo e articulando. Contudo, nos bastidores, o governador também evita dar indicativos e oficializar apoios, deixando até mesmo membros do seu grupo político "às cegas".
Isso porque, dependendo da definição do grupo político de Mauro, o cenário se altera. Caso decida apoiar Wellington, em detrimento de Neri, o PP pode causar um racha na base do governador. Além disso, outros partidos de peso, como o MDB, PSD e PSB, já declararam apoio irrefutável à candidatura de Neri.
Entretanto, subir no mesmo palanque que Fagundes traz a vantagem de estar atrelado ao nome do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que possui votação expressiva em Mato Grosso.
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