Bancada de MT não assina requerimento para início das investigações, mas CPI está perto de ser aberta
Mesmo sem a participação dos senadores de Mato Grosso, o Legislativo nacional contabilizou 28 novas assinaturas e está prestes a analisar requerimento de abertura da CPI do MEC, articulada pela oposição do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso.
Conforme o propositor da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a criação da CPI foi discutida após a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, nesta quarta-feira (22).
Nenhum dos três senadores de Mato Grosso, em Brasília, sendo Wellington Fagundes (PL) e os suplentes Fabio Garcia (União) e Margareth Buzetti (PP), nenhum dos parlamentares optou por seguir a oposição de Bolsonaro.
Conforme divulgado na tarde desta quinta-feira (23), Randolfe anunciou ter conseguido 28 assinaturas para a criação da CPI. A lista só será encaminhada ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSDMG), após atingir ao menos de 30 assinaturas.
Cabe a Pacheco determinar a abertura CPI.
Diferentemente do que ocorreu no processo de instalação da CPI da Covid, Randolfe ainda não cogita levar o caso ao STF (Supremo Tribunal Federal) desta vez. De acordo com o parlamentar, Pacheco pode ler os pedidos de criação de CPI apresentados pela base governista, desde que também leia o da oposição, que defende a investigação contra o MEC.
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