Alckmin defende reforma tributária e alívio de carga aos estados e municípios

 

Em entrevista ao jornal da Capital, de Cuiabá, o candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), na chapa de Lula (PT), afirmou que a queda do preço dos combustíveis ocorreu de forma cômoda para o Governo Federal, visto que, quem está pagando a conta são os estado e municípios, que tiveram a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) retirados.

"Foi tirado o ICMS de estados e municípios, então para o Governo Federal foi cômodo, porque quem está pagando a conta são os estados e as prefeituras municipais, temos que ver se isso é sustentável. A lei foi aprovada, tá valendo e ela continua. Agora, o que eu defendo, é que se faça uma reforma tributária [...] eu defendo imposto baixo, quanto menor o preço da gasolina melhor. Agora, por outro lado, é preciso fazer a reforma, simplificar a questão tributária", disse ele.]

Alckmin pontou que para o ano de 2022 não está previsto o pagamento do auxílio de R$ 600, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi aprovada.

"Quero alertar, o auxílio é só até dezembro, os R$ 600 reais, estão se que vai continuar, mas na LDO não está previsto. Com o Lula vai ser os R$ 600 mais R$ 150 para as famílias que tiverem uma criança menor de seis anos, por que menor? Porque é a primeira infância, é a mais importante", argumentou.

O pessebista ainda acrescentou que o Brasil retornou ao mapa da fome no governo do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), tendo mais de 30 milhões de pessoas sem ter o que comer e 100 milhões que não possuem uma alimentação adequada.

"O Brasil já esteve, do ponto de vista macro, distante da fome e o Brasil voltou, 33 milhões de pessoas passando fome e 100 milhões de brasileiros não tendo a alimentação adequada, porque o desemprego cresceu muito, inflação muito alta", finalizou ele.

 

FOTO: AGÊNCIA BRASIL



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