Câmara de Cuiabá adia sessão que votaria cassação de Paccola
A discussão sobre o pedido de cassação do vereador Marco Paccola (Repblicanos), mais uma vez foi protelada na Câmara Municipal de Cuiabá. Na manhã desta quarta-feira (28), a Mesa Diretora adiou a sessão marcada para a tarde, e que iria votar o pedido de cassação por quebra de decoro contra o parlamentar.
O adiamento ocorreu após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovar um parecer recomendando a abertura do prazo de dois dias, a contar a partir de hoje, para que Paccola possa elaborar sua defesa.
O processo contra o vereador foi instaurado após Paccola, no dia 1º de julho deste ano, matar, com três tiros pelas costas, o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 44 anos.
O comunicado sobre o adiamento foi encaminhado aos parlamentares no começo da tarde desta quarta.
O documento, assinado pelo presidente da Câmara, Juca do Guaraná (MDB), não define uma nova data para o julgamento.
Segundo o relator do caso e presidente da CCJ, o vereador Chico 2000 (PL), o regimento da Casa estabelece que Paccola tenha tempo, caso queira, para apresentar sua defesa oral, que deverá ser feita na sessão do julgamento do caso.
“Recomenda-se que em apresso, em princípio à ampla defesa, o acusado seja notificado da conclusão dos trabalhos da Comissão de Ética, e da data da sessão e julgamento para preparar sua defesa oral caso entenda por bem exercê-la”, disse o vereador.
O entendimento de Chico foi acompanhado pelo membro da CCJ, o vereador Marcrean Santos (PP).
Em entrevista, Paccola adiantou que caso seja cassado pelos colegas irá recorrer na Justiça.
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